As rotas são desencadeadores de comportamentos. Quando você acessa `http://seusite.com/contato/`, a ideia é que seja exibida uma página destinada a contatos. O roteador, neste caso, é o responsável por "explicar" para a aplicação que algum usuário está tentando acessar `/contato/` e então algo deve ser feito – neste caso fantasia, o objetivo é exibir a página `contato.html`, por exemplo. No caso do JavaScript, independente da plataforma, a ideia é que sejam invocados comportamentos específicos para cada página que o usuário acessar. No nosso exemplo (`/contato/`), conisdere que existe um formulário para que o usuário entre com o seus dados. Este formulário, por sua vez, possui uma validação que, no caso do Backbone.js, pode ser resolvido com [Backbone.Validation][1]. Dada a situação, pensamos: seria válido invocarmos o Backbone.Validation para qualquer página, visto que apenas `/contato/` possui um formulário? **Negativo.** Isso é conceitualmente ruim. O roteamento faz justamente isso: desencadeia uma entidade específica para que ela seja responsável por maestrar o que vai ou não acontecer na página solicitada. Para reforçar, existem dois princípios que se aplicam para este caso: [KISS][2] e [DRY][3]. **O que são essas "entidades"?** As entidades são os "controllers", no caso de Angular.js ou Marionette.js; Para Backbone.js, temos as "views" que fazem o serviço. [1]: https://github.com/thedersen/backbone.validation [2]: http://jmmwrite.wordpress.com/2007/12/11/kiss-o-principio-da-simplicidade/ [3]: http://pt.wikipedia.org/wiki/Don't_repeat_yourself