Como isso funciona é detalhe de implementação, não é especificado e você não pode se valer disto para fazer algo que só funcione se for implementado de uma forma específica. O que nós sabemos é que o compilador faz o melhor possível para otimizar o seu uso.Nem sempre ele consegue ou é viável, por isso não há garantias do que ocorrerá. Ele pode funcionar de forma análoga ao `if` em alguns casos, mesmo que não exatamente da mesma forma. Mas ele vai tentar gerar uma tabela de desvios ([*branch table*][1]). Com isso ele precisa fazer só uma comparação e pode achar o endereço que ele deve dar um salto na execução de acordo com uma tabela, mais ou menos como um *array*. - Obviamente precisa ser uma comparação simples com dados simples, - deve ser denso, ou seja, não pode ter muitas lacunas entre os valores possíveis. Mesmo que não tenha algo a executar para um valor no meio da sequência, ele precisa criar um espaço na tabela para ele. Se tiver muitas lacunas o espaço ocupado pela tabela pode ser grande demais, - precisa ter um número mínimo de opções para compensa a tabela, - não ocorre desvios durante cada bloco de `case`. Tem uma série de detalhes que pode variar em cada caso, mas a ideia é que uma busca que poderia levar tempo O(N), passe levar O(1). Obviamente que um bom compilador considera a arquitetura alvo e gera o código que é mais adequado para ela. Internamente ele funciona muito como um polimorfismo. Não ligue para os detalhes não importantes para esse assunto nos códigos abaixo. Se criarmos um `switch` para pegar nomes de meses poderemos ver qual o Assembly gerado: #include <string.h> #include <stdlib.h> char *mes(int i) { char *texto = (char *)malloc(10); switch (i) { case 0: strcpy(texto, "janeiro"); break; case 1: strcpy(texto, "fevereiro"); break; case 2: strcpy(texto, "marco"); break; case 3: strcpy(texto, "abril"); break; case 4: strcpy(texto, "maio"); break; case 5: strcpy(texto, "junho"); break; case 6: strcpy(texto, "julho"); break; case 7: strcpy(texto, "agosto"); break; case 8: strcpy(texto, "setembro"); break; case 9: strcpy(texto, "outubro"); break; case 10: strcpy(texto, "novembro"); break; case 11: strcpy(texto, "dezembro"); break; } return texto; } Veja [o Assembly gerado no GodBolt][2]. Aqui ele faz a compração uma vez e acha o endereço na tabela: cmp DWORD PTR [rbp-20], 11 ja .L2 mov eax, DWORD PTR [rbp-20] mov rax, QWORD PTR .L4[0+rax*8] jmp rax Logo abaixo está a tabela e em seguida os blocos de código que devem ser executados. Se fizer um `if` haverá uma comparação para cada valor: #include <string.h> #include <stdlib.h> char *mes(int i) { char *texto = (char *)malloc(10); if (i == 0) { strcpy(texto, "janeiro"); } else if (i == 1) { strcpy(texto, "fevereiro"); } else if (i == 2) { strcpy(texto, "marco"); } else if (i == 3) { strcpy(texto, "abril"); } else if (i == 4) { strcpy(texto, "maio"); } else if (i == 5) { strcpy(texto, "junho"); } else if (i == 6) { strcpy(texto, "julho"); } else if (i == 7) { strcpy(texto, "agosto"); } else if (i == 8) { strcpy(texto, "setembro"); } else if (i == 9) { strcpy(texto, "outubro"); } else if (i == 10) { strcpy(texto, "novembro"); } else if (i == 11) { strcpy(texto, "dezembro"); } return texto; } Veja [o Assembly gerado no GodBolt][3]. Pode [ver o código se tiver poucas opções][4]. Não otimiza tanto. Agrupar `cases` não é um problema e otimiza, como [pode ser visto no código][5]. Já ter muitas lacunas é um problema e praticamente transforma no código do `if`. [Veja como fica][6]. Mas esse código fica melhor se for um *array* mesmo. [Veja como é mais simples][7]. Você pode estar pensando que só pode usar um *array* se for para pegar um valor simples e guardar em algum lugar. Na verdade é possível fazer o mesmo com blocos de código em função e chamar cada função de acordo com o valor de busca, a tabela seria dos endereços das funções. O GCC tem até uma [forma mais explícita de fazer isto][8], mas não funciona em outros compiladores. #Conclusão Então é isso, a performance costuma ser melhor. Mas mais do que a performance deve preferir ele sempre que ele fizer sentido, sempre que for uma sequência a ser analisada. Isso valor para números, caracteres, enumerações, ou outras formas que se resumem a números simples. O mesmo vale para muitas linguagens que prezam pela performance. Tem linguagem que tem isso mais para enfeite mesmo, ou mais para dar uma sintaxe mais adequada e não traz muita vantagem interna. Mas de forma geral ele não é só porque é mais "bonitinho", ele tem uma função própria e se for usado corretamente não tem desvantagens. Não use onde não precisa, não tenha medo onde ele é adequado. [1]: https://en.wikipedia.org/wiki/Branch_table [2]: https://godbolt.org/g/nbtWdf [3]: https://godbolt.org/g/6iRLHM [4]: https://godbolt.org/g/ogvx5f [5]: https://godbolt.org/g/uYzmoX [6]: https://godbolt.org/g/5YOiDJ [7]: https://godbolt.org/g/KHBhde [8]: https://gcc.gnu.org/onlinedocs/gcc/Labels-as-Values.html