A melhor forma de entender a importância da utilização de blocos [`try{} catch{} finally{}`][1] é ter total ciência de uma verdade no mundo da programação: - **Não existe nenhuma aplicação que não gere exceções** E essas exceções podem ser geradas de suas formas: não-propositais e e propositais. As exceções não-propositais são geradas pelo sistema em forma de bugs, isto é, erros desconhecidos na aplicação. As exceções propositais são geradas pelo sistemas para tratamentos de erros esperados que podem gerar [`bugs`][2] caso não tratado, como por exemplo, tratativas de validações de parâmetros através da exceção [InvalidArgumentsException][3]. Neste contexto porque utilizar exceções? Criar uma exceção ou qualquer outra coisa no código precisa precisa de algo muito importante chamado **NECESSIDADE**. Um bom exemplo que explica o que eu quero dizer é o uso desnecessário de `getters e setters` como sendo boas práticas. Desde quado criar algo em sua aplicação que nenhuma outra classe irá utilizar? Porque vou criar um bloco de exceções se não vou utilizar pra nada? Neste sentido vou expor 4 situações que utilizo o bloco de exceções nas aplicações que crio atualmente. 1. Bloco de exceções nos `controller`; 2. Manipulação do [`stack trace`][4]; 3. Aplicação de regras de negócio quando uma exceção ocorre; 4. Logs. **Bloco de exceções nos controller** - Os pontos positivos que vejo ao criar exceções no `controller`: - Exibição primária do erro para o *front-end*: Imagine a seguinte hierarquia de classes. `Controller > Service_01 > Service_02 > Service_03`. A regra de negócio contida neste cenário é um bug (`throw Exception`) ocorrido na classe `Service_03`. Caso não tenha as necessidades dos itens 2 à 4. O uso do bloco de exceção no `Controller` será ser o suficiente para todas as regras contidas nos `Services`. O erro primário irá chegar sem interferência de outros blocos de exceções podendo ser manipulado apenas no final, no momento de exibição ao usuário. Claro que uma trativa mais amigável deve ser realizada para o usuário. - Tratativas para exceções amigáveis ao usuário: referente a esta abordagem a construção de blocos de exceção nos `controller` permitirá centralizar a regra numa classe do tipo `abstrat` estendendo para todas as `controller`. Neste cenário vc estará aplicando conceitos [OOP][5] de estado, abstração, encapsulamento, herança, dependencie, etc.., conceitos de [SOLID][6], como Princípio da Responsabilidade Única, isto é, somente os `controller` devem realizar as tratativas de exceções amigáveis. **Manipulação do `stack trace`** - Transformar exceções que não servem para aplicação em exceção úteis. Por exemplo um erro de `ReflactionClass`. Eu sei que a classe `BuutonEnum` pode gerar exceção `Unhandled \ReflectionException` (*ReflectionException* não tratada). E isso só pode ocorrer se ela for chamada fora do contexto. Por isso no `catch{}` manipulo como a exceção deve ser gerada para chegar até o `Controller`. ``` abstract class ButtonEnum { public static function all($class) { try { $reflector = new ReflectionClass($class); } catch (\ReflectionException $e) { throw new InvalidArgumentException('Class is not a button type'); } return $reflector->getConstants(); } } class ButtonType2Enum { const DEFAULT = 'default'; const PRIMARY = 'primary'; const DANGER = 'danger'; public static function all() { return ButtonEnum::all(__CLASS__); } } ``` **Aplicação de regras de negócio quando uma exceção ocorre** Ainda vou fazer... **Logs** [1]: https://www.php.net/manual/pt_BR/language.exceptions.php [2]: https://www.techtudo.com.br/noticias/2019/01/o-que-e-bug-entenda-a-origem-da-palavra-e-conheca-exemplos.ghtml [3]: https://www.php.net/manual/pt_BR/class.invalidargumentexception.php [4]: https://en.wikipedia.org/wiki/Stack_trace [5]: https://medium.com/@TDamiao/16-conceitos-poo-programa%C3%A7%C3%A3o-orientada-a-objeto-6cdc72ac3ee2 [6]: https://medium.com/thiago-aragao/solid-princ%C3%ADpios-da-programa%C3%A7%C3%A3o-orientada-a-objetos-ba7e31d8fb25