#Termo Isto é chamado de [sobrecarga de função][1] ([em inglês][2] bem melhor). É algo bastante comum em linguagens estaticamente tipadas. Isto existe em linguagens de diversos paradigmas, isto não é uma característica da orientação a objeto, como muitos acreditam. Tão pouco tem a ver com polimorfismo. Também existe a [sobrecarga de operador][6]. É um mecanismo diferente do que está sendo tratado aqui. É [um tipo de polimorfismo][7] e costuma ser usado em orientação a objeto. #Funcionamento Isto é uma característica geral dos métodos de todo tipo, normais, virtuais, estáticos, construtores, não importa que tecnologia ou aplicação esteja usando. Por isso a documentação costuma fornecer mais de uma versão dela. Em geral os métodos de mesmo nome fazem algo muito semelhante e tem o mesmo objetivo. É só um facilitador para o programador lembrar das diversas formas possíveis e um IDE poder ajudar mostrando as diversas assinaturas dele. As linguagens que não possuem este recurso tem que dar um nome diferente para cada método que tenha parâmetros diferentes. O que dificulta nomear e até incentiva nomes ruins. Os métodos são desambiguados pela sua [assinatura][3] (os detalhes estão aí), ou seja, pelos tipos do parâmetros. Por isso o recurso não faz sentido em linguagens dinamicamente tipadas. Cada linguagem possui um mecanismo específico para selecionar qual é o método mais adequado. O C# não considera o tipo do retorno, tem linguagem que considera. O compilador decide qual opção destes métodos chamar dependendo do tipo de cada parâmetro. Esta escolha costuma ser chamada de *betterness* (o que melhor se encaixa) e é algo extremamente complexo por causa da hierarquia de tipos. É claro que internamente o nome é modificado para facilitar o compilador. Não pode ter dois métodos com mesmo nome. Assim como já não poderia ter mesmo em classes diferentes, que também tem seu nome modificado internamente. Já falei isto em algumas respostas. #Exemplo SendCode("http://www.dominio.com", true) chama o primeiro. Para chamar o segundo seria: SendCode(new SendCodeViewModel()) //só pra exemplificar. No ASP.Net MVC tem uma importância extra porque o método pode ser uma ação do controlador, então parte da rota determinará qual método chamar, mas isto se dará pelo nome e pelos dados que está indo junto em uma requisição HTTP. Olha só quantos [construtores diferentes tem a classe `String`][4]. Tudo o mesmo nome (claro), mas cada um opera de um jeito diferente). [O mesmo vale para os métodos regulares][5]. Veja a lista que vários tem nomes duplicados. Mas nenhum com a mesma assinatura. Note na lista da documentação que além do nome consta os tipos para diferenciá-los. Por isso em uma herança ou implementação de uma interface é preciso cuidado porque o método a ser herdado não basta ter só o mesmo nome, tem que ter a exata assinatura que seu superior. #Alternativa O C# possui o recurso de valor *default* para os parâmetros, o que torna a necessidade da sobrecarga bem menor. Ou seja, se for só para colocar um valor em um parâmetro não precisa fazer isto. Normalmente isto é necessário apenas nos casos onde há uma lógica diferente entre um método e outro. [1]: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sobrecarga [2]: https://en.wikipedia.org/wiki/Function_overloading [3]: http://pt.stackoverflow.com/q/39870/101 [4]: https://msdn.microsoft.com/en-us/library/system.string.string(v=vs.110).aspx [5]: https://msdn.microsoft.com/en-us/library/system.string_methods%28v=vs.110%29.aspx [6]: https://en.wikipedia.org/wiki/Operator_overloading [7]: https://en.wikipedia.org/wiki/Ad_hoc_polymorphism