Este é um conceito bem diferente. Isto quer dizer que as [funções são de primeira classe][1]. Ou seja entre outras características, a função pode ser atribuída para uma variável. Em geral isto é feito em [funções anônimas ou *lambdas*][2], mas é possível fazer o mesmo diretamente em uma função existente. Neste caso a variável irá guardar a função e não um resultado dela. É claro que concretamente ela não guarda o fonte da função (até poderia, mas não conheço nenhuma linguagem que faz isso, seria ineficiente e arriscado), existem mecanismo que se referenciam à função e o compilador/interpretador sabe como tratar esta variável de forma diferente, e seu acesso se dá como uma chamada de função, já que ela **é** uma função. Este conceita nada tem a ver com orientação a objeto. Mas pode ser que a forma interna de armazenar a função na variável seja através de um objeto (ainda sem mesmo usar OOP). O mais tradicional, principalmente quando não é um [*closure*][3], é que seja apenas um [ponteiro][4]. Em Python nem tudo é um objeto no sentido que as pessoas esperam, a própria sintaxe da classe já dá um dica que precisa ser explícito quanto a isso. Deixando de lado OOP, o conceito do tipo `object` de uma certa forma podemos dizer que tudo em qualquer linguagem é um objeto. Se não é um objeto, é o que então? Claro que essa terminologia pode ser estranha para alguns, mas ela é real. Em C você tem objetos, são não são do mesmo jeito que em Java, por exemplo. >Vou almoçar, depois eu tento complementar, deixem dúvidas. [1]: https://en.wikipedia.org/wiki/First-class_function [2]: https://en.wikipedia.org/wiki/Anonymous_function [3]: https://en.wikipedia.org/wiki/Closure_(computer_programming) [4]: https://en.wikipedia.org/wiki/Pointer_(computer_programming)