Minha resposta (pragmática) para a questão:

O motivo de só ser seguro retornar um subtipo da função original (`+R`) fica claro analisando um caso concreto:

Considerando que `Gato` é um subtipo de `Animal`.

<!-- language: lang-scala -->

    class Gato extends Animal

Repare no seguinte exemplo onde `f <: g` :

<!-- language: lang-scala -->

    g: (Int => Animal) 
    f: (Int => Gato)

Fica claro que para poder usar `f` no lugar de `g`, `f` precisa retornar um subtipo de `R`, i.e., `Gato <: Animal`; caso contrário `f` poderia retornar um tipo fora de conformidade com a assinatura de `g` (um tipo que não fosse um `Animal`).

A regra oposta (`-A`) pode ser entendida por outro exemplo prático em que novamente `f <: g`:

<!-- language: lang-scala -->

    g: (Gato => Int) 
    f: (Animal => Int)

Fica claro que para poder usar `f` no lugar de `g`, `f` precisa receber um supertipo de `A`, i.e., `Animal >: Gato`; caso contrário `f` poderia receber um tipo fora de conformidade com a assinatura de `g`. (não há nenhum problema em `f` receber outros tipos de `Animal`, desde que `Gato` seja um deles para satisfazer a assinatura de `G`).

**P.S.:** Essa segunda parte pode soar um pouco estranha para programadores Java, uma vez que na linguagem um método não pode ser sobrescrito por outro com argumentos de tipos mais amplos. Essa foi uma decisão de linguagem (mais informações no [SOE](http://stackoverflow.com/questions/17485666/what-is-the-reasoning-behind-not-allowing-supertypes-on-java-method-overrides)).