Para avaliar velocidade de código, é muito importante isolar totalmente os problemas. No seu caso, você está medindo o tempo de duas operações:

1. Criar a matriz com valores aleatórios com 1000 linhas e 200 colunas
2. Calcular a variância de cada coluna

Eu organizaria o problema da seguinte forma.

### Criar matrizes no R

    gerar_for <- function() {
      
      matriz <- matrix(rep(NA, 1000*200), nrow = 1000, ncol=200)
      
      for(i in 1:200){
        matriz[,i] <- rnorm(1000, i)
      }
      
      matriz
    }
    
    gerar_mapply <- function() {
      mapply(rnorm, n = 1000, mean = 1:200)
    }
    

    gerar_for_slow <- function() {
      matriz <- NULL
      for(i in 1:200){
        matriz <- cbind(matriz, rnorm(1000, i))
      }
      matriz
    }
    
    microbenchmark::microbenchmark(
      "for" = gerar_for(),
      "mapply" = gerar_mapply(),
      "for-slow" = gerar_for_slow()
    )

    Unit: milliseconds
         expr      min        lq     mean    median        uq      max neval cld
          for  15.6097  16.76431  20.0785  18.26528  20.10932 163.0261   100  a 
       mapply  15.5994  17.43291  22.1635  18.68548  21.00221 153.6971   100  a 
     for-slow 148.6910 169.03706 217.5798 178.62365 295.26370 373.7119   100   b

A função [`microbenchmark`](https://cran.r-project.org/web/packages/microbenchmark/index.html) é muito boa para comparar velocidade das funções, pois, ela roda cada função mais de uma vez, garantindo que a diferença de tempo não é somente por causa de alguma trava que pode ter dado no seu computador.

Pela tabela acima, vemos que não há muita diferença entre as duas primeiras formas de fazer, já o for que cresce alocando memória dinamicamente é muito lento.

### Calcular a variância

    var_for <- function(matriz) {
      variancias <- numeric(200)
      for(i in 1:200) {
        variancias[i] <- var(matriz[,i])
      }
      variancias
    }
    
    var_apply <- function(matriz) {
      apply(matriz, 2, var)
    }
    
    var_for_slow <- function(matriz) {
      variancias <- NULL
      for(i in 1:200) {
        variancias <- c(variancias, var(matriz[,i]))
      }
      variancias
    }
    
    matriz <- gerar_for()
    
    microbenchmark::microbenchmark(
      "for" = var_for(matriz),
      "apply" = var_apply(matriz),
      "for-slow" = var_for_slow(matriz)
    )

    Unit: milliseconds
         expr      min       lq     mean   median       uq       max neval cld
          for 5.187810 5.506842 6.672243 5.834702 7.041265  24.80995   100   a
        apply 6.053562 6.822156 9.412554 7.345083 8.566811 152.58045   100   a
     for-slow 5.304672 5.587136 6.798713 6.063436 7.600376  13.52065   100   a

Na tabela acima vemos que neste caso Não faz muito diferença entre nenhuma das três abordagens.

# Comparação:

Pelo que entendi, você está basicamente comparando o uso de `apply` e `for`. 

As vantagens de usar `for` é a facilidade de fazer códigos em que a uma iteração depende do resultado da iteração anterior. Isso não é tão simples com `apply`. As desvantagens do `for` é que é fácil de fazer código que é lento, por exemplo a função `gerar_for_slow` (acima). Outra desvantagem, é que geralmente você tem que escrever mais linhas de código.

O `apply` é mais ou menos o oposto do `for`, é difícil fazer código que depende da iteração anterior. Mas é mais fácil fazer código que não fica lento.

Para mim a maior vantagem de usar `apply` é que você se acostuma em pensar que o R é uma linguagem funcional, e assim vai ficar muito mais fácil de aprender e se aprofundar na linguagem.

# Sobre vetorização

`apply` não deve ser considerado como setorização em R. `apply` é simplesmente uma maneira alternativa de escrever o `for`.

Para ser considerado vetorizado, o seu loop tem que estar escrito em uma linguagem de programação de mais baixo nível (C, Fortran, C++, etc) e isso é o que acontece com muitas funções do R. Por exemplo:

    soma_for <- function(vetor) {
      soma <- 0
      for(i in 1:length(vetor)){
        soma <- soma + vetor[i]
      }
      soma
    }
    
    soma_vetorizada <- function(vetor) {
      sum(vetor)
    }
    
    vetor <- rnorm(1000)
    microbenchmark::microbenchmark(
      "for" = soma_for(vetor),
      "vetorizada" = soma_vetorizada(vetor)
    )

    Unit: microseconds
           expr    min     lq     mean  median     uq      max neval cld
            for 45.723 45.909 75.11931 46.0165 46.294 2773.788   100   b
     vetorizada  1.575  1.607 10.93954  1.6575  1.727  913.892   100  a 


Assim vemos bem a diferença de velocidade entre as duas implementações.