## ConnectionString na Declaração do Contexto Não é uma boa prática. Ao publicar seu site em uma base diferente (como no Azure, por exemplo), o sistema já não funcionaria adequadamente. O ideal é você configurar seu contexto da seguinte forma: public Context() : base("name=SeuSistema") E no `Web.Config` da raiz, tenha essa configuração: <configuration> <connectionStrings> <add name="SeuSistema" connectionString=""Data Source=(local); Initial Catalog=CRM; Integrated Security=True;" providerName="System.Data.SqlClient" /> </connectionStrings> </configuration> ## Remover Pluralização de Tabelas Isto não é exatamente uma boa prática. Apenas evita que o Framework pluralize suas tabelas, que podem ficar estranhas se você escrever o sistema em português (por exemplo, um Model chamado `Contato` teria um controller chamado `ContatoesController`). A maneira fácil e simples de resolver o problema de pluralização em banco de dados é usando [`[Table]`](https://msdn.microsoft.com/en-us/library/system.componentmodel.dataannotations.schema.tableattribute(v=vs.110).aspx). ## Remover *Cascade Delete* Isto também não é exatamente uma boa prática. É claro que o *cascade on delete* é uma opção perigosa, mas não usar esta opção pode criar inconsistências estranhas. O ideal é não permitir a exclusão de registros quem possuam muitos dados dependentes. ## `SetInitializer` O comando apenas indica que todas as *Migrations* pendentes precisam ser executadas na inicialização do sistema (não requer o uso do comando `Update-Database`). Não exatamente é uma boa prática porque pode executar erroneamente *Migrations* automáticas, o que pode gerar resultados imprevisíveis em caso de alteração frequente dos modelos. Esta configuração não é necessária. O fonte `Migrations\Configuration.cs` já é executado quando for executado o comando `Update-Database` e na publicação do seu sistema utilizando o método *Web Deploy*. O método `Seed()` já realiza inserções e modificações de dados mínimos da base e não é necessário implementar um `IDatabaseInitializer` inteiro para inicializações, a não ser que você precise de um comportamento muitíssimo específico que a inicialização normal não faz, o que acho muito difícil. ## `CreateUniqueKeys` O MVC é projetado para uso de *Surrogate Keys*, ou seja, chaves primárias que já são únicas. A ideia de outras chaves únicas serve bem apenas se for do interesse do programador identificar duas colunas como chaves, sendo uma independente da outra. Para isso, basta usar decorar todos os atributos desejados com [`[Key]`](http://www.entityframeworktutorial.net/code-first/key-dataannotations-attribute-in-code-first.aspx). Por exemplo, se tenho um modelo chamado `Fabricante` e não desejo que dois fabricantes tenham o mesmo nome. `Nome` não exatamente é a chave. Neste caso, uso [`[Index(IsUnique=true)]`](https://msdn.microsoft.com/en-us/library/system.componentmodel.dataannotations.schema.indexattribute(v=vs.113).aspx). <strike>Entretanto, ainda assim a criação de uma `constraint unique` vai contra a ideia do *Entity Framework*, que o banco de dados deve ser agnóstico e nem todos os bancos de dados suportam `unique`. Dentro da abordagem do MVC, ainda usando o exemplo de `Fabricante`, o ideal é conferir se não existe um registro que possua o mesmo nome do registro a ser inserido/atualizado.</strike> ## Automatic Migrations Como já dito acima, o mecanismo de *Automatic Migrations* pode ser útil apenas se não é necessário um controle rígido do estado do banco de dados (por exemplo, se o escopo ainda não foi muito bem definido, se há poucos programadores trabalhando no projeto, e se o projeto está bem no começo). Em estágio de desenvolvimento, isto pode ser muito útil. Entretanto, não é recomendável usar essa configuração se seu sistema já possui uma instância de produção. Neste caso, é melhor usar *Migrations* manuais, geradas pelos usuários.