**Pra que serve a programação reativa?** A programação reativa vem nos salvar em situações onde o fluxo normal seria parado por um erro [![inserir a descrição da imagem aqui][1]][1] ou por um tempo de resposta demorado devido a quantidade de núcleos estáticos entre outras especificações envolvidas nos seus pilares. Resumindo, para entender para que serve, é necessário entender seus pilares. [![inserir a descrição da imagem aqui][2]][2] [Aqui tem um bom resumo deles][3]. Cada um tem sua forma de ser implementada dentro de uma aplicação. Umas das quais mais tenho estudado e implementado é a Resiliente: Reage às falhas; aplicações reagem e se recuperam de falhas de software, hardware e de conectividade; Ou seja, na ocorrência de uma falha, a aplicação teria a inteligência de realizar uma ação sem a interversão do usuário. Um cenário seria a chamada de um serviço remoto: imagine que em uma determinada chamada a esse serviço não responda, logo uma exceção de *time out* será lançada em um cenário normal. Já na programação reativa, uma ação seria tomada para que de alguma forma a falha seja corrigida, por exemplo: aguarde x minutos e tente novamente. Existem N formas de implementar a resiliência em uma aplicação. Uma das que tenho usado é o *Design Pattern - Circuit Break* e implementado com o uso da [Polly .NET][4], Tenho feito algumas perguntas sobre o assunto, mas pouco implementadas (respondidas) Como: [Questão 1][5] [Questão 2][6] [Questão 3][7] ***(O itens abaixo não conheço muito ainda)*** Message Driven. Em teoria, é uma implementação onde o acompanhamento das filhas de processamento realizados é capaz de ser rasteado e verificado o que esta ocorrendo a cada momento. **Responsivo:** Reage aos usuários: aplicações que oferecem interações ricas e “tempo real” com usuários. **Elástico:** Reage à demanda/carga: aplicações podem fazer uso de múltiplos núcleos e múltiplos servidores; O [Akka. Net][8] aborda muito bem esses assuntos em uma forma de autor, onde, no caso de um aumento espontâneo de acesso a um servidor, seu gerenciamento é quase de forma automática ou em caso de alguma falha em um dos autores uma decisão e tomada. [Aqui][8] tem uma boa demostração do uso de autor do akka. **Agora as perguntas.** > Onde deve ser usada? O cenário mais utilizado que tenho visto é em aplicação com grandes volumes de chamadas e de mudanças repentinas de acessos, mas nada impede de ser usada em qualquer outro sistema onde há a necessidade dos seus pilares. > Tem um exemplo simples? Abordando tudo em um conjunto só, não (que eu conheça), ou que venha a implementar aqui. > Qual é o mecanismo concreto usado para isto funcionar? Concreto até > onde pode ser, entendo que em programação tudo é abstração a não ser > os elétrons excitados :) Conforme mencionado na outra resposta um dos mecanismos é o Observer, não vi uma descrição que cubra totalmente os pilares da PR, mas levando por essa linha o [stream do Akka.net][9] e o [Polling][10], levam a mesma abordagem, embora mesmo assim não vejo a abordagem completa, no akka.net um dos conceito que tenho usado é o de autores onde um acompanhamento sobre as atividades de uma aplicação e monitorada por um [supervisor][11], cada subordinado repassar a seu supervisor o que esta acontecendo a si, na ocorrência de de uma falha uma resposta e repassada para o supervisor e uma ação é tomada de acordo com a falha. > Só funciona entre agentes locais ou um deles pode ser remoto? É por > causa da internet? Engloba os dois cenários, tanto pode ser aplicado em agente locais como remoto, (É por causa da internet), muitas mudanças ocorrem pela bendita internet (save internet) e umas delas é sim programação reativa. > Aparentemente tem que ter robustez para ser classificada assim? > Precisa rodar em vários servidores? Ou é uma opção? Não, poder ser uma aplicação simples. > É um paradigma? É um framework? Posso usar em .NET? São padrões que podem ser implementados com .NET sim, como falado anteriormente sobre as bibliotecas *POLLY.NET, AKKA.NET.* o akka pode ser usando em c#, Java entre outras. Resumindo; Programação reativa, permitem aplicações mais disponíveis, mais rápidas e mais confiáveis, capazes de se auto recuperarem e se gerenciarem. Com a ajuda de ferramentas como o Akka, Polly, WebSockets, DynamoDB, EC2, Autoscaling e Serviços de Mensagens (SQS, SNS, SWF) podemos construir aplicações reativas com esforço relativamente baixo. Há muito mais a ser repassado aqui, o conceito é um pouco obscuro ainda devido a poucos recursos disponíveis que abordem sobre o assunto principalmente em PT, as bibliotecas disponíveis que facilitam a implementação também não tem bons exemplos ainda praticamente só existe a documentação, mas o conceito é muito bom e nos levar a outro universo outra forma de pensar e ver como as coisas podem funcionar. [1]: https://i.sstatic.net/QhSHQ.png [2]: https://i.sstatic.net/lt4cJ.png [3]: http://%20http://blog.andrefaria.com/migrando-uma-aplicacao-para-arquitetura-reativa [4]: https://github.com/App-vNext/Polly [5]: https://pt.stackoverflow.com/questions/219932/como-posso-capturar-uma-exception-do-circuitbreaker-para-gerar-um-log [6]: https://pt.stackoverflow.com/questions/220111/como-%C3%A9-o-funcionamente-do-fallback-da-polly [7]: https://pt.stackoverflow.com/questions/219626/como-chamar-outro-servi%C3%A7o-m%C3%A9todo-usando-polly [8]: http://getakka.net/docs/Supervision [9]: http://getakka.net/docs/streams/quickstart [10]: https://en.wikipedia.org/wiki/Polling_(computer_science) [11]: http://getakka.net/docs/concepts/supervision