Eles são usados para laços. Até existem alguns usos "criativos", mas sempre serão repetições controladas. #`while` A estrutura de controle de fluxo `enquanto` repete o bloco de comandos até a condição estabelecida resultar em falso. O bloco pode nunca executar já que a condição é anterior, nesse ponto específico é como um `if`, onde só entra no bloco apenas se a condição for verdadeira, a diferença é que ao final do bloco ele volta para o início para testar novamente a condição, e não tem um `else`, pelo menos em PHP. Ele é usado em situações que você não sabe o início e fim de nada, algo que você tem pouco controle vai determinar até quando repetir. while ($row = mysqli_fetch_assoc($result)) { $html .= $row; } #`do...while` É basicamente a mesma coisa do `while`, mas a condição está no final, portando é garantido que o bloco execute ao menos uma vez. do { //executa algo } ($condicao); Seria o mesmo que fazer: while (true) { //executa algo if (!$condicao) { break; } } #`for` É como o `while`, mas é uma forma mais estruturada ainda onde um avanço é aplicado ao final de toda iteração. Em geral é usado para ir de um ponto a outro onde se sabe o início e o fim, além de ter uma instrução de avanço em cada passo. Além da condição existem duas outras informações na sua construção: - uma que inicializa alguma variável ou eventualmente executa alguma ação dentro do escopo do bloco, isso é executado apenas uma vez - outra que é executada todas as vezes que termina uma passada no bloco e não saia dele forçadamente. O mais comum é fazer algum incremento ou decremento aritmético ou geométrico, mas pode ser usado para outras operações, inclusive só chamar alguma função que precise de garantia que sempre será executada em cada repetição. Exemplo: for ($i = 0; $i < 10; $i++) descrevendo: for($i = 0; // inicialização, executa apenas uma vez i < 10; //condição é avaliada em cada passo da repetição, antes de iniciar o bloco i++) //execução de passo Note que o passo a ser executado ocorrerá até mesmo se um comando `continue` for aplicado dentro do laço. Algumas pessoas pensam que o `for` é o mesmo que: $i = 0; while ($i < 10) { //executa algo i++; } E até é, desde que não tenha um `continue` dentro do laço. Isto já é diferente: $i = 0; while ($i < 10) { //executa algo if (alguma condição) { continue; //o incremento não será executado, no for seria } i++; } Também há outra diferença que a variável `$i` está fora do escopo do laço. Isso pode ser desejável, mas o no `for` pode ser feito também, basta que a inicialização seja feita fora. Se estiver no escopo do bloco essa variável não poderá ser usado depois que ele terminar de executar. Todos os 3 elementos do `for` são opcionais. Não precisa inicializar nada se não tem nada útil para fazer. Não precisa ter o passo, o que indica que talvez o `while` fosse mais adequado em muitas situações assim. E nem a condição precisa ser executada, o que é raro, mas tem utilidade. Há quem goste de usar uma construção `for` para estabelecer um *loop* infinito, que obviamente precisa ter algo interno que determine seu fim: for (;;) { //faz algo aqui e deve ter um if com break } Esses são os principais motivos para preferi-lo. Mas as pessoas também usam porque economiza uma linha nesse padrão em comparação ao `while`. É possível inicializar e "incrementar" mais de uma variável ao mesmo tempo. Exemplo: for ($x = 1, $y = 1; $x <= 10; $x++, $y++) { if (($y % 2) == 0) { $impar += $y; } $total += $x; } A condição deve ser única já que ele tem que resultar em um booleano único. Claro que pode usar operadores relacionais como `||` e `&&`, como em toda expressão condicional, assim é possível compar as duas variáveis ou outro elementos pertinentes. #`foreach` É uma repetição controlada de início ao fim com um padrão específico em coleções de dados. Não há uma condição, ele varre uma coleção de dados do início ao fim (essa coleção pode ser um subconjunto de uma coleção maior). Qualquer dado que possua vários elementos pode ser usado, normalmente um *array* ou *string* é o mais comum. É menos comum, mas é possível até mesmo iterar sobre um objeto e pegar cada membro da classe. É uma forma mais controlada e abstrata de execução e evita alguns problemas que o programador mais descuidado (o que é normal) pode acabar fazendo em repetições mais "livres". Em geral é preferida quando vai avaliar toda uma sequência de dados. É possível avaliar uma fração da coleção de dados através de alguma função que forneça o início e fim diferentes do normal. Em alguns casos o `for` pode ser mais adequado por poder controlar melhor como deve proceder a interação e acesso aos elementos. Pelo `for` você varia o índice de acesso aos elementos da coleção, no `foreach` você recebe o elemento em si. Pode ser feito, mas é um pouco mais complicado fazer certo, proceder contagens (incrementos simples) no `foreach`. Note que se você criar uma coleção de dados própria, deverá atender certos requisitos para que ela funcione adequadamente com o `foreach` que espera um padrão destas coleções. Ele deve ser preferido sempre que for o mais adequado. O `for` e principalmente as duas foras de `while` não devem ser usados em coleções a não ser que precise fazer algo fora do normal que o `foreach` atende bem. $cores = array("azul", "amarelo", "verde", "vermelho"); foreach ($cores as $cor) { echo "$cor<br>"; } Tem função pronta que faz exatamente isso e algumas pessoas preferem essa forma ainda mais abstrata, mas nem todo problema é tão simples. Isso poderia ser escrito com `for`, mas não é o mais adequado: $cores = array("azul", "amarelo", "verde", "vermelho"); for ($i = 0; i < count($cores); i++) { echo "$cores[$i]<br>"; //note o índice sendo usado } Ou poderia ser feito com o `while` com o mesmo resultado já que não tem um `continue` e o escopo de `$i` não é importante: $cores = array("azul", "amarelo", "verde", "vermelho"); $i = 0; while (i < count($cores)) { echo "$cores[$i]<br>"; $i++; } O `do...while` já ficaria complicado demais reproduzir o mesmo, mas é perfeitamente possível, como demonstrado no exemplo no começo deste *post*, apensar de ficar feio e não trazer vantagem alguma. #Conclusão Procure usar a melhor ferramenta para cada caso. A que dê mais semântica do que deseja fazer.