É difícil afirmar sem maiores detalhes. Teria que ver a implementação disso, como será usado e o que pode acontecer no futuro para tomar a decisão. Não sei nem se deveria receber um objeto `User`.

Se é o que deseja fazer, faça, e veja se isso é bom no futuro. E talvez descubra outra coisa que muitos não percebem: as pessoas fazem coisas para dar manutenção mais fácil depois, e gastam tempo pra fazer isso, e a manutenção nuca vem. O que mais vejo hoje em dia é sistema que praticamente não são evoluídos, aí adota-se uma complexidade para algo que não é usado.

### OOP

Mas a primeira coisa que deve saber é que existem várias definições do que é orientação a objeto. E em todas o PHP se beneficia bem pouco desse paradigma porque ele é secundário (alguns dizem nem ser paradigma de fato), porque serve para organizar códigos complexos que se relacionam de forma complexa. PHP é uma linguagem de *script*, ela é praticamente um microsserviço inerente. Ela separa tanto as coisas que faz pouco sentido usar OOP nela. Mas ela começou permitir porque a indústria de forma geral é pouco informada de como as coisas funcionam e são guiadas muito por marketing, o que fez ela adotar a possibilidade de escrever código assim "pra não ficar de fora da moda".

Faz mais sentido se usar OOP em [Hack][1], Java ou C#.

Mas posso dizer que não existe fórmula mágica para definir o que é certo para respeitar OOP. E se tiver, porque precisa respeitar se fizer algo que é adequado ao que precisa? Que problema isto causa? Tem que tomar a decisão porque algum problema é causado se fizer errado. Se não consegue definir se causa algum problema, não é porque é OOP que vai ajudar.

Entre essas controvérsias sobre o que é OOP há quem diga que tudo que diz respeito ao objeto deve estar dentro dele, isso é encapsulamento. Mas cada um tem uma visão do que é esse tudo. Há quem diga que se algo pode ficar de fora então deve ficar. Eu sou dessa turma. Ou seja, nada de encapsular o todo, mas encapsular o mínimo. A tal ponto que em alguns casos nem deveria ter uma classe. Muito menos com todos mecanismos que costumam usar.

Seja qual for a opção, sem dominar como modelar as coisas, sem muita experiência, sem ter **todas** as informações necessárias sobre o assunto, e geralmente não tem-se isso, a não ser que esteja fazendo algo que já fez antes e aprendeu muito com isto, potencialmente sairá errado.

Aprenda modelar e preocupe-se menos com OOP. Inclusive porque começaram usar o termo para duas ou mais coisas diferentes, aí quando está lendo algo não sabe para qual das versões de OOP estão falando. E claro, quem está falando aquilo diz que o dele é OOP, o resto é outra coisa. Muito do que dizem ser OOP é só modularização.

Eu percebo que as pessoas têm dificuldades de respeitar até questões gramaticais em português que usam o tempo todo (eu mesmo sou assim), imagina em algo que ela não usa sempre, porque a língua que a pessoa deve falar quando está programando é a do problema a ser resolvido, não é nem a linguagem de programação. As pessoas passam por muita dificuldade sobre taxonomia e ontologia ou mesmo dialética, então é complicado fazer certo e [saber que está certo mesmo][2].

Aí sai isto:

[![Fiat 147 detonado andando pelas ruas][3]][3]

Ou pior ainda em OOP acontece muito isto (e elas não percebem, principalmente em PHP):

[![Carro velho enferrujado aos pedaços semienterrado][4]][4]

Conceitos que devem ser dominados e que nada tem a ver (diretamente) com OOP: https://pt.stackoverflow.com/q/81314/101.

E veja https://pt.stackoverflow.com/q/96656/101.


  [1]: https://pt.stackoverflow.com/q/143708/101
  [2]: https://en.wikipedia.org/wiki/Dunning%E2%80%93Kruger_effect
  [3]: https://i.sstatic.net/UMNAH.jpg
  [4]: https://i.sstatic.net/0nSKt.jpg