Sim, o git add
precisa ser usado. Ele não serve apenas para adicionar os arquivos que ainda não fazem parte do repositório, mas também para indicar quais modificações em arquivos vão entrar no próximo commit.
Por exemplo, suponhamos que você tenha um repositório com os arquivos a.txt, b.txt, c.txt, d.txt. Você modificou todos os arquivos, exceto o d.txt, que é novo. Se você quiser commitar apenas as modificações do a.txt e do b.txt, você precisa rodar:
Git add a.txt b.txt
Git commit -m "modificações em a e b"
Agora, se você quiser adicionar a.txt, b.txt e incluir o d.txt no mesmo commit, você pode aplicar o git add a.txt b.txt d.txt
. O próprio git, no momento do commit, vai mostrar quais arquivos foram modificados e quais são novos, se você rodar apenas o comando git commit
.
Quando se usa git add .
você está basicamente colocando todos os arquivos no mesmo "pacote", para commitar os mesmos em um só commit.
Geralmente, utilizo o git add
pra cada arquivo, um por um, pra descrever melhor as modificações que fiz em cada um deles.
Exemplo:
git add a.txt
git commit -m "removendo nomes não utilizados"
git add b.txt
git commit -m "incluindo o campo telefone na lista"
É possível ainda ver o que foi adicionado na fila para ser commitado a partir do comando git status
. Ao aplicar o comando git add
você pode usar git status
(antes de rodar git commit) e vai ver escrito de verde os arquivos adicionados na fila.
Vale ressaltar que, além do que já foi citado, o git add
também pode ser chamado pra indicar a exclusão de um arquivo do repositório.
Por exemplo, se você deletar o arquivo c.txt e rodar git add c.txt
e depois commitar, você está indicando que este arquivo não estará presente no repositório a partir deste commit. Ou seja, ao fazer o pull em outra máquina, o mesmo sería excluido.
(Vou colocar um exemplo daqui a pouco, tô no ônibus e pelo celular =))