Eis aqui as regras de ouro:
- Você deve ter um
EntityManager
por requisição1. - Você deve ter um
EntityManagerFactory
por base de dados na aplicação (persistence unit) e porClassLoader
.
A maioria das aplicações não lida com ClassLoader
s diretamente e não precisa lidar com múltiplas versões de uma mesma classe em memória ao mesmo tempo. Portanto em 99,9% dos casos, a regra número 2 pode ser simplificada para:
- Você deve ter um
EntityManagerFactory
por base de dados na aplicação (persistence unit).
Além disso, em uns 98% dos casos, a aplicação só trabalha com uma única base de dados. E portanto, a regra número 2 pode ser simplificada para:
- Você deve ter um único
EntityManagerFactory
na aplicação.
E isto sugere que você pode usar o padrão de projeto singleton:
public final class EntityManagerProvider {
private static final EntityManagerProvider INSTANCE = new EntityManagerProvider();
private final EntityManagerFactory factory;
private EntityManagerProvider() {
this.factory = Persistence.createEntityManagerFactory("SUA_BASE_DE_DADOS");
}
public static EntityManagerProvider getInstance() {
return INSTANCE;
}
public EntityManagerFactory getFactory() {
return factory;
}
public EntityManager createManager() {
return factory.createEntityManager();
}
}
Esta classe acima cuida da regra 2 perfeitamente. Sugiro você implementar a regra número 1 nela também, usando um ThreadLocal
para manter as referências aos EntityManager
s e cuidando para não reutilizar EntityManager
s de requisições diferentes, o que pode acontecer se as suas threads estiverem em um pool e puderem ser reutilizadas entre diferentes requisições.
Além disso, o código acima é fácil de ser modificado para lidar com o caso aonde há mais de uma base de dados. Basta que cada EntityManagerFactory
esteja em um campo da classe EntityManagerProvider
e que cada um seja acessado por um diferente conjunto de métodos, ou que você acrescente um parâmetro aos métodos pertinentes especificando qual é a base de dados relevante.
1 - Neste contexto, define-se por requisição uma sequência de operações relacionadas a ser executadas consecutivamente no banco de dados, possivelmente em um único escopo de transação.