Depende do propósito, se quer ler um caractere, uma sequência ou quer um formato específico. Algumas hoje depende mais de gosto. #getchar Lê apenas um caractere, nada mais que isto. Não importa o que. Normalmente usado quando você quer controlar a entrada de dados da maneira que bem entender. Pode ser usada para compor funções de leitura de dados de forma mais complexa. #fgetc, getc Só faria sentido em compará-las para ler o `stdin` se ele fosse usado como parâmetro já que estas funções leem algum *stream* a ser especificado, o *stdin* é um deles. Portanto para ler o `stdin` acaba sendo uma questão de gosto. Em geral a pessoa padroniza usar um ou outro sempre. Muitas pessoas preferem ignorar duas destas três funções sempre. Pelo que eu percebo `fgetc` é a mais escolhida pelo programadores mais experientes. A primeira deve ser necessariamente uma função e a segunda pode ser implementada como uma macro. O que não faz mais diferença nas implementações atuais já que a primeira pode ser otimizada pelo compilador com *inline*. #fgets Lê uma sequência de caracteres até encontrar um `\n` (que será obtido, por exemplo, quando for digitado um <kbd>ENTER</kdb>) de forma simples sem se importar com o que sejam esses caracteres, exceto o terminador. Ela especifica um tamanho máximo de caracteres que podem ser lidos, portanto será encerrado quando chegar neste limite mesmo que não encontre o terminador. O limite sempre é um caractere a menos que o especificado porque no final é incluso um caractere `NULL` para terminar a *string*. Ele fica aguardando a entrada do `\n` pelo *buffer* do *stdin* (possivelmente vindo do teclado. #scanf Esta é a função mais poderosa porque ela lê sequências de caracteres de acordo com um formato, fazendo assim algum filtro do que pode entrar. Com ela você pode determinar o número máximo de caracteres digitados, se pode ser digitado qualquer caractere ou só alguns são aceitos (por exemplo, só dígitos numéricos). Enfim tem que estudar [todos os parâmetros de configuração][1]. Importante notar também que a sequência de caracteres entrados pode ser convertida para um tipo específico, ou seja, você lê uma sequência de caracteres mas o resultado final pode ser um número (`int`, `float`, etc.). O uso do parâmetro "%c" acaba determinado a leitura de apenas um caractere, funcionando assim como as primeiras funções. Uma importante diferença para as demais é que o seu retorna indica o sucesso ou falha da leitura. O resultado em si é "retornado" através de uma referência para uma variável (passada por ponteiro). ###Inadequação Por ser uma função vulnerável como tantas outras em C é comum alguém usar outras funções personalizadas para fazer o mesmo. Funções de bibliotecas prontas de terceiros ou próprias costumam atender melhor necessidades reais e controlam melhor possíveis explorações de entradas mal formatadas. E não é só questão de segurança, muita coisa pode dar errado quando usa esta função. Não estou dizendo que ela é terrível para usar, apenas que ela espera um mínimo de coerência por parte do digitador. E um programa sério não pode esperar isto, ele deve tratar as possibilidades mais extremas que alguém possa fazer. Fora das aplicações ingênuas, de aprendizado, normalmente se usa alguma outra solução ou no máximo lê tudo como caractere e depois é feito uma conversão para um tipo através de uma algoritmo (provavelmente em função específica) fazendo uma série de validações. Quase nunca vemos aplicações sérias confiando na validação e conversão do `scanf`. #Conclusão Se não se importar muito com o tratamento fino da entrada de dados o mais comum é usar mesmo o `scanf` que dá mais possibilidades que outras opções. As demais costumam ser usadas em casos bem mais específicos, em geral quando vai fazer alguma coisa mais de baixo nível, possivelmente construir uma função de leitura mais complexa e mais adequada ao que você precisa. Na prática quando a entrada de dados é importante e precisa de uma validação mais séria, a criação de uma função mais complexa e adequada ao problema é a melhor solução. Também é raro existirem novas aplicações sérias para console hoje em dia. A preferência hoje é por GUI ou *web* e/ou utilização de uma API que controla a entrada de dados de forma própria. Quando alguém vai fazer algo para console hoje em dia quase sempre é um utilitário interno que será usado por pessoas que sabem como usar corretamente um software mal validado. Os demais casos precisam de formas melhores de entrada de dados que as acima. [1]: http://en.wikipedia.org/wiki/Scanf_format_string