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Maniero
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O método sem retorno é considerado um procedimento (procedure), e o método com retorno é considerado função (function).

O mais comum é usarmos como função e com parâmetro(s) porque um método deveria fazer algo de acordo com uma informação passada e no fim dá um resultado.

Aqui vale destacara a palavra resultado que é o termo correto do que você recebe, retorno é o procedimento de transporte, assim como há um diferença entre parâmetro e argumento, há diferença entre retorno e resultado. Retorno mesmo todo método tem, o que ele pode não ter é um retorno sem um resultado, mas ok podemos usar o termo informalmente, só entende o correto.

Outro ponto impostante que métodos possuem um parâmetro implícito chamado this (em Java, outras linguagens podem dar outro nome), então um método que aparenta não ter parâmetros tem pelo menos.

Existe o método estático que não tem esse parâmetro, por isso quase sempre não faz sentido ter um método estático, que no fundo é só uma função e não é um método já que método sempre passa mensagens para o objeto, sem pelo menos um parâmetro. Uma das exceções a isto é o construtor que não deixa de ser um método estático com características especiais. O construtor parece que não tem um retorno, mas tem, é que ele já é implícito e é sempre do tipo da classe que ele vai construir, não pode ser uma variação disto. Por isso algumas pessoas preferem um método estático usando um padrão de projeto Method Factory do que usar o construtor.

Mas por que geralmente um método sem retorno é um erro? Porque é comum que você queira obter um resultado daquilo, você não quer apenas mandar fazer algo e não ter um resultado, aquilo é usando em expressões e não como statements. Existem dois casos onde se usa um método sem retorno:

  • um deles é mudar estado do objeto, ou seja, mexer no this e isto é considerado ruim porque gera efeito colateral, algo a ser evitado porque é a fonte da maioria dos bugs (por parte de quem sabe programar, caso contrário outros tipos podem ser mais prevalentes). Não quer dizer que não deva usar, mas deve ser evitado. Um caso bem típico é o setter, que é polêmico se deveria existir, apesar de alguns manuais dizerem pra usar.
  • outro é o método que gera um saída de dados, que também é um efeito colateral. Mesmo onde tem só uma saída e isto deveria ser raro e não misturar com classes de objetos de negócios, é comum termos um retorno indicando se deu tudo certo, a maior exceção a isto é escrever na tela console que não costuma como dar errado, mas isso só serve para exercícios e coisas muito básicas.

No seu exemplo quase sempre fará um método com retorno.

Sendo que um método sem retorno poderia ser apenas a soma de dois números, mas mesmo assim eu tenho o resultado dessa soma

Aqui a pergunta não está clara. Você tem o resultado mesmo? Como? Dizer como o obteve é fundamental. Se obtém usando um método como o println() provavelmente está usando um método de tratamento de tela junto do objeto de negócio e isso quebra o princípio da responsabilidade única. Não que isto não possa ser quebrado em um exercício ou algo extremamente simples, mas pra treinar fazer certo coisas reais é bom praticar o certo em sistemas complexos porque é isso que fará sempre. Se joga o resultado em um campo da classe eu começo me perguntar se essa classe deveria existir mesmo, será que não é uma classe complexa demais com campos artificiais só para não ter o retorno no método? O exemplo dado parece ser algo desnecessário e um método estático com retorno deve fazer o trabalho melhor. Sem contexto nem sabemos se está fazendo certo ou não e não podemos recomendar o melhor para seu caso porque não sabemos qual é o seu caso.

Se quer realmente entender tudo recomendo fortemente seguir os links postados, eles são importantes para conceituar certo e não aprender só a receita de bolo.

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