> Enviando Ajax para o site e retornando um JSON, assim manipulando o array para usar no aplicativo. Nesse caso, **o código JavaScript necessário vai ser muito maior**, já que contém a lógica para exibir os dados. Isso significa que você vai ter que **carregar mais JavaScript antes de exibir os dados**. Mas **isso pode se pagar ao longo do tempo** se os dados forem carregados várias vezes sem recarregar a página, já que a quantidade de dados transmitidas é menor por requisição. Essa abordagem tende a apresentar **melhor performance**, mas também **maior complexidade** e logo sua base de código pode se tornar um caos a não ser que você e os demais integrantes da equipe sejam desenvolvedores disciplinados e escrevam JavaScript modular (AMD, ES 6). > Enviando Ajax para o site e nele montando uma string com código HTML e retornando-a para o aplicativo usar esse HTML na sua interface. O **JavaScript tende a ser muito mais simples e conciso**, porém **a quantidade de dados transmitidos por requisição é muito maior**. Trocando em miúdos, o site carrega mais rápido, mas a cada nova atualização assíncrona ele vai consumir um pouco mais de banda e processamento no servidor. Outro problema dessa abordagem é que pode ser complexo manter trechos da página separados da página principal que ora são renderizados dentro do contexto da página, ora de forma independente. Sem uma boa organização e um bom motor de renderização isso tende a gerar código espaguete ou duplicado. > Normalmente polui o código do backend com infinitas tags HTML sendo concatenadas Não necessariamente. Em PHP você pode ter trechos de templates que podem ser renderizados de forma independente ou em conjunto com a página. Alguns frameworks permitem você criar *componentes* ou *widgets* que funcionam dessa forma. > Você impede que aquela url ajax seja utilizada em outras partes do seu projeto, pois nem todo mundo que precisa daqueles dados, precisa daquele HTML. Renderizar HTML definitivamente acopla o serviço com a sua página, mas nada impede de você manter serviços públicos em JSON e privados em HTML separadamente. Pela minha experiência, os consumidores de dados de sistemas terceiros geralmente tem uma visão diferente dos dados. Não é sempre o caso, mas tentar manter uma única API para uso interno e externo pode ser uma dor de cabeça muito maior, já que você fica engessado pelo contrato da API que não pode quebrar para os sistemas externos. > Enfim, escolheria retornar somente os dados para o seu frontend e tratar todo o HTML que você precisar por lá mesmo. De um ponto de vista arquitetural esta é forma mais sofisticada, a tendência atual e preferência da grande maioria dos desenvolvedores front end, por possibilitar: - **Melhor separação de conceitos**: não divide a lógica de renderização entre cliente e servidor, mas concentra no cliente - **Flexibilidade**: permite a evolução do front end independente das APIs ou serviços do back end. Finalmente, se você estiver mesmo preocupado com desempenho, considere usar um protocolo mais compacto que JSON, tal como o [Protobuf do Google][1]. Veja algumas vantagens [aqui][2] e [uma implementação em PHP aqui][3]. [1]: https://github.com/google/protobuf [2]: http://blog.codeclimate.com/blog/2014/06/05/choose-protocol-buffers/ [3]: https://github.com/drslump/Protobuf-PHP