O compile time ou tempo de compilação é tudo o que ocorre durante o processo de compilação, tudo o que pode ser detectado, gerado, otimizado, realizado quando o código está sendo compilado. Em geral é onde se pega erros sintáticos, léxicos e semânticos, de tipagem ou até mesmo, em conjunto com outras ferramentas, validar com teste de unidade ou outras análises chamadas de estáticas.
Já run time ou tempo de execução é tudo o que ocorre quando o código já está executando, então ali se houver um problema pode ser tarde demais para solucionar. Por outro lado pode ser que só naquele momento com o dado certo é possível entender o que ocorre, o que pode ser otimizado, etc. Erros dependentes do dado a ser processado costumam paralisar a execução se não houver um mecanismo que trate dele. Em geral entradas de dados diretas ou indiretas é que determinarão o que ocorrerá.
Para robustez e melhor performance costumamos dizer que é melhor resolver tudo o que dá em tempo de compilação, e é um dos motivos das linguagens interpretadas serem consideradas "inferiores" já que elas costumam ter só o tempo de execução. Mas há casos que justamente deixar para tempo de execução é a única ou melhor saída.
O termo link time pode ser usado também para o pode ser resolvido em tempo de linkedição, mas é mais raro.
Algumas linguagens possuem o link time dinâmico, ou seja, logo antes do tempo de execução, e não logo depois da compilação. Algumas fazem de forma tão estruturada e complexa com um mecanismo específico que usamos o termo JIT time.
Ainda existe o design time, que tem um contexto um pouco diferente. Ele se refere ao momento que o código está sendo criado, ou seja, é antes da compilação e pode ter auxílio de alguma ferramenta.
Por último o termo development time ainda pode ser usado para todo o ciclo de desenvolvimento em contraponto ao ciclo de produção.