Vou complementar as boas respostas do Renan e Jefferson Quesado que estão corretas, a outra resposta não está. Conforme já respondido ao AP em pergunta anterior, orientação a objeto não é exatamente um mecanismo de linguagem. O paradigma pode ser aplicado à qualquer linguagem, mesmo aqueles que as pessoas não consideram ser orientadas a objeto. Já acho ruim esse negócio de dizer que a linguagem é orientada a objeto. Pior ainda é dizer que ela é totalmente orientada a objeto, o que não existe na prática, nem Smalltalk é. Já havia mostrado que OOP é um paradigma secundário e não pode existir por si só. Algumas linguagens usam mecanismos específicos para ajudar atender os preceitos do paradigma. O mais comum é ter mecanismo de classes, interfaces, etc. Outras possuem mecanismo de protótipos. Algumas linguagens no fundo são protótipos travestidos de classes. Nada impede de existir outro mecanismo totalmente diferente. Cada mecanismo específico pode ser implementado de formas diferentes. Existem vários tipos de polimorfismo, e a linguagem pode implementar todos ou nenhum. Sim, ainda dá para fazer polimorfismo sem que a linguagem deixe, desde que ela seja *Turing Complete* e toda linguagem de programação deve ser. O polimorfismo genérico inclusive torna a linguagem participante de outro paradigma. O mesmo vale para outros mecanismos. Que eu me lembre o único mecanismo exclusivo de OOP, até a data de hoje, é a herança. Na verdade há controvérsias sobre o que é OOP. Inclusive algumas pessoas falam em OOP mas estão falando de OOD (design orientado a objeto), que são coisas parecidas, mas não são a mesma coisa, mas isto é outro assunto. Há quem nem concorde quais são os mecanismos necessários para que a linguagem seja considerada, pelo menos parcialmente, como orientada a objeto. Os mecanismos existem para dar mais comodidade, performance e outros ganhos secundários. Por isso discordo levemente do Renan quando diz que JS não sabe o que é classe. Ela usa os dois mecanismos, ainda que um seja mais concreto e outro é apenas *syntax sugar*. Todas características da linguagem vão interagir com os específicos de OOP e vão fazer mudanças na sua implementação. É diferente fazer OOP em linguagem de [tipagem dinâmica ou estática, tipagem estrutural ou nominal, e assim por diante][1]. #Sintaxe Nos comentários fala-se da sintaxe. Tenho minhas dúvidas se isso é relevante, mas certamente a sintaxe é diferente, seria quase impossível ela ser diferente. Até mesmo em linguagens irmãs a sintaxe pode ser parecida, mas é diferente. Se for a mesma, é a mesma linguagem. Eu acho que na verdade queria saber sobre a semântica, e costuma ser diferente também, até pode tudo o que escrevi acima. Reforço o que o Renan falou, não podemos mais achar que a Terra é plana ou vacina causa autismo. Estamos na era da informação, onde tudo é muito fácil de ser aprendido, mas também é muito fácil desaprender. Nunca tivemos mais casos da informação ser consumida rápida e superficialmente dando margem para aprender tudo errado e ficar na mão de quem mais facilmente manipula o realidade percebida. Concordo que esta não é a pergunta mais correta. Leia mais: - vou por os links depois >Estou com problema na internet e preciso fazer aos poucos, acho que falta só revisar o texto e por links. [1]: https://pt.stackoverflow.com/q/190463/101