São geradores de ruídos de sistema, ou seja, entropia.
Esses ruídos são usados para fins de geração de números aleatórios e criptografia.
Os dois são nativos dos sistemas Unix e sistemas Unix-like como o GNU/Linux e outros.
O /dev/urandom pode ser usado para tudo menos para fins de segurança. Pois não há um sistema de travamento quando não atinge números entrópicos suficiente e, nesse caso, ele chuta o balde e diz: Que se dane! Vai assim mesmo.
Já o /dev/random não tem a cabeça quente. Ele é como um mestre supremo das artes marciais. Tem muita paciência e possui um bloqueio que só libera quando se consegue entropia(ruídos) suficiente para gerar encriptação da ordem de 4096 bits ou mais.
No windows o responsável por isso é o arquivo ksecdd.sys.
Vale lembrar que nos sistema Unix-Like esse arquivo não é algo físico, ele reside na memória e, atualmente, a despeito dos kerneis mais antigo ele é somente leitura por questão de segurança.
Bem é isso!
PS:
Ele só gera os ruídos, entropia, para que o openssl e o gnupg e outras ferramentas de encriptação possam gerar chaves de encriptação. Quando a gente está a gerar uma chave no GNU/Linux muitas vezes não tem entropia o suficiente e o /dev/random ativa o bloqueio e ai vem aquela mensagem para a gente fazer algo tipo mover o mouse feito louco, teclar no teclado ou assoviar e chupar cana ao mesmo tempo para ver se ajuda a gerar mais ruido no sistema.
PS2:
Os sistemas Unix-based como o GNU/Linux, usa, por padrão o /dev/random para fins de segurança. Como a maioria dos servidores e supercomputadores do mundo prezam por segurança, estabilidade e um código fonte que possa ser analisado para verificar que não exista nenhuma linha de código spybot seja de desenvolvedores da comunidade ou de organizações privadas ou governamentais, com certeza eles usam sistemas Unix-Like e, portanto, usam /dev/random, pois é o padrão dos sistema para fins de segurança.
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Correção de erros de digitação e acréscimo de mais uma observação.
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