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Pagotti
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Integração é processo. Entrega é resultado.

A integração contínua é um processo com o propósito de controlar o ciclo de vida do código de um sistema desenvolvido por várias pessoas e que provavelmente têm vários módulos distintos que precisam ser "integrados". Além de serem integrados esse processo tenta garantir que isso ocorra continuamente, ou seja, que exista um certo padrão nos procedimentos que permita tratar os problemas que ocorrerem de uma forma lógica sem ter que parar para pensar na solução a cada problema.

Os partes mais comuns da integração contínua (bem resumidamente) são:

  • Repositórios de código fonte: em que você pode controlar as versões, ou seja, é possível ter uma "foto" do código fonte de cada pacote que você liberar para testes, por exemplo.
  • Etapas de Build: em que você pode ter um script automatizado que faz a compilação do código fonte e gerar um "pacote" testável do seu sistema. No caso em que o código não compila os desenvolvedores são alertados assim que fazem o commit dos fontes.
  • Etapas de Testes: em que você pode realizar testes manuais ou automatizados (unitários, integração, etc) dos seus pacotes.
  • Setup: em que você pode gerar um "pacote" de todo o sistema que pode ser instalado em um ambiente para testes ou de produção.

A entrega contínua é um resultado do processo de integração continua com entrega de pacotes instaláveis para o cliente, ou seja, a cada período é feito a entrega de um pacote do sistema que contém os ajustes e novas funções.

Dessa forma, é possível ter o processo de integração contínua sem necessariamente fazer entregas contínuas. O termo "Integração Contínua" vem da década de 1990 e "Entrega Contínua" é mais recente porque se tornou mais viável com as novas tecnologias e softwares dedicados a rodar e monitorar os processos.

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