Primeiro, é uma "boa prática" fazer o que é correto e não porque algo é boa prática. E o que é correto depende da situação. O que as pessoas costumam chamar de boa prática é o que costuma ser correto na maioria das situações. O problema é que elas acabam achando que algo deve ser usado sempre.
Se é um exercício e ele pede fazer fazer algo de uma forma, seria bom fazer do jeito que ele pede. Deve ter um motivo para ele pedir assim. Ok, você quer ir além? Vamos lá.
Lançar uma exceção no primeiro caso, até onde puder entender, é um abuso do recurso.
Exceções devem ser usadas para situações excepcionais. Este é um caso que você está usando para controle de fluxo.
Este método claramente deve dizer se a operação foi bem sucedida ou não. Não há problema de race condition. Não há porque preferir o uso da exceção.
Se a operação pudesse criar uma race condition (onde o resultado é dependente de uma sequência ou momento de eventos incontroláveis e há um erro se esta ordem não for preservada) então seria diferente.
Neste caso se a operação do método foi mal sucedida (o método não conseguiu a ocupação), você usa essa informação para emitir a mensagem normalmente. Use um if
para verificar a situação.
Claro que pode ser correto usar uma exceção, mas no que você explicou não parece ser o caso. Se explicar de outra forma, se arrumar um argumento melhor para preferir a exceção, aí eu posso sugerir outra coisa. Por isso iniciei com a questão da boa prática. S ó a situação específica, bem definida, pode determinar o caminho correto a seguir.
No segundo caso inicialmente fica claro pra mim que o método deve devolver o número do assento livre para que esse número possa ser utilizado em algum lugar. Pode não ser isso porque não estou com todo enunciado.
Você tem três opções para informar que não há assento livre:
- Escolher um número que indique isso, zero ou um número negativo por exemplo. Esta forma não é bem vista porque confunde o que está fazendo. Está usando o mesmo retorno para duas coisas. Mas não deixa de ser uma opção (ruim).
- Já que o método não pede para retornar nada, talvez esteja especificado em algum lugar que este valor está disponível de outra forma. Então retorne um
bool
informando se tem assento livre ou não. Talvez o exercício deixou isso com você para te testar se iria tomar a decisão certa. É exatamente igual ao primeiro caso. - Usar um duplo retorno também pode ser a solução. Ou seja o retorno de fato é um
bool
e você passa uma variável como referência (out
é suficiente em C# se é a linguagem que você está usando. Se você está usando Java, sinto muito, terá que criar uma classe só para conseguir tratar isso corretamente) para pegar o número do assento. Veja o TryParse como exemplo. É um método que foi criado nos mesmos moldes justamente para resolver esse exato problema. E note que oTryParse
foi criado porque os desenvolvedores do .Net perceberam depois que oParse
original lançava uma exceção para controlar fluxo, para reger uma regra de negócio. Estava errado.
Normalmente exceções devem lidar com mecanismos e não com regras de negócio. Tem todo mundo consegue perceber a diferença do que é mecanismo e do que é regra de negócio, principalmente quando a regras de negócio não é negócios empresariais e sim negócios mais próximos da tecnologia utilizada.
Posso te garantir que a InvalidOperationException
não foi criada para o que você deseja. É uma exceção de mecanismo e não de regra de negócio.
Nem é o melhor motivo para evitar uma exceção, mas ela é extremamente lenta. Nada ruim quando algo excepcional aconteceu. Mas é trágico para o fluxo normal do programa.
Com o perdão do trocadilho, lançar ou capturar uma exceção deve ser uma exceção no código. Use em último caso, tente fazer o fluxo do seu programa funcionar corretamente sem o uso de exceção. Mas também não deixe de usá-la quando o código realmente pode entrar em uma condição excepcional, algo fora do normal, algo que não deveria acontecer (diferente de algo que apenas não é válido).
Informações adicionais que podem ajudar a entender mais sobre o assunto.