O operador `is`:
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Em Python, o operador `is` é o comparador de **instância** de objetos, e não de **valores**.

Por exemplo:

    >>> x = [2, 3, 4]
    >>> y = [2, 3, 4]
    >>> x is y

Retorna

    False

pois apesar dos valores serem iguais, se tratam de objetos completamente diferentes.

<br>**Mas cuidado!**

Olhe o exemplo a seguir:

    >>> x = 256
    >>> y = 256
    >>> x is y
    True
    
    >>> x = 257
    >>> y = 257
    >>> x is y
    False

Isto é devido a uma peculiaridade determinada por implementação: quando você usa números de -5 até 256, o Python já tem uma tabela de armazenamento interna, cujos objetos já estão criados nativamente. Os números até 256 são como "objetos nativos", e têm o mesmo ID.

<br>O operador `==`: 
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O `==` é o comparador de valores, como na maior parte das linguagens. O objeto pode ser diferente, o que interessa para a comparação é o valor:

    >>> x = 1278
    >>> y = 1278
    >>> x == y

Retorna:

    True

<br>A função `id()`:

Se houver necessidade de _debugar_ uma situação onde o `is` não se comporta como esperado, pode-se utilizar a função `id()` para se obter o ID interno dos objetos, como no exemplo a seguir:

    >>> x = 257
    >>> y = 257
    >>> id(x)
    12686128
    >>> id(y)
    12686140

<br>Comparando com `None`:
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O `None` é um objeto especial em Python, e representa a ausência de valor, de certa forma como o `null` de algumas linguagens. Por se tratar de um objeto que representa a ausência, e não um valor em si, você sempre deve usar `x is None` e `x is not None`, e nunca `x == None` e `x != None`.

Atenção com este caso especial:

    if ( x is None ):

Neste caso, um programador experiente em outras linguagens poderia se sentir tentado a usar simplesmente `if ( x )`, imaginando que o `None` já seria considerado falso. Assim como a comparação de valores não deve ser usada com o `None`, no `if` a verificação também requer o `is None` ou `is not None`