Olá, Mateus. Costumo usar outra alternativa
A forma que você expôs realmente resolve o caso. A alternância de branches é permitida, mas você acaba com um commit a mais no histórico. Eu sou pessoalmente purista quanto a história do código e, quando faço esses commits "sujos", "não prontos" costumo usar um rebase ou cherry-pick depois pra arrumar a casa.
Existe no git um recurso que gosto muito chamado "stash" que serve exatamente para esse cenário: Você fez um commit há alguns minutos e continuou editando. Ai quer alternar de branch e, pra isso, quer seus arquivos de trabalho (working tree) limpos.
O stash compara seus arquivos de trabalho com o último commit que você fez na branch atual (o famoso HEAD), toma as diferenças, guarda numa gaveta e volta o estado para o HEAD, fazendo com que sua working tree fique limpa novamente. Nesse momento a alternância de branches pode seguir. Mais tarde, você pode tomar o que o git stash
guardou e reaplicar sobre os arquivos. Isso não gera um commit e você pode voltar a trabalhar precisamente do ponto que parou. É como tirar uma coisa do banco do passageiro pra levar alguém de carona de depois voltar a coisa pro banco original quando a pessoa for embora :D .
Seguem alguns exemplos:
git stash list
- lista os stashs salvos num formato semelhante à
stash@{0}: On master: mais conteudo para o arquivo
stash@{1}: On master: primeiro stash!
sendo o formato stash@{n}: sua branch : sua mensagem (n é um numero do stash, sendo 0 pro mais recente.
git stash save "mensagem"
salva os arquivos versionados não comitados e reseta os arquivos para o último commit
git stash apply stash@{1}
aplica o stash 1, retornando as alterações que esse salvou para os arquivos. Pode ser executada em qualquer momento no futuro, não necessáriamente assim que voltar para a branch.
É um recurso muito simples e que me faz falta demais no SVN. Permite que você alterne sem esquentar a cabeça salvando patches por ai.
Espero ter ajudado.