Acredito que o problema possivelmente esteja dividido ou possa ser interpretado de 2 formas ou partes.
Primeira parte
Os livros geralmente não colocam a cardinalidade mínima, somente a máxima o que pode deixar o exemplo um pouco confuso.
Imagine nesse caso que a cardinalidade seja PROFESSOR (0,1) leciona ALUNO (0,N) veja que a tradução disso seria:
Um aluno qualquer pode ter aulas ou não com determinado professor, e um professor pode ou não da aulas, perceba que a cardinalidade mínima nas duas entidades, passa um grau de independência entre elas, ou seja, professor existe independentemente de aluno assim como aluno existe independentemente do professor.
Segunda Parte
Acredito também que esse exemplo está incompleto, perceba que falta uma entidade no meio de professor e aluno, e ela se chama disciplina.
Todo professor leciona em uma disciplina para os alunos.
A dificuldade maior nesse exemplo é entender que existe essa entidade oculta, pois estamos falando de um exemplo de relacionamento ternário, caso não saiba o que é um relacionamento ternário sugiro dar uma pesquisada, é um pouco difícil de compreender de primeira.
Acompanhe no desenho:
Notação MER de um Ternário
Veja que as 3 entidades existem independentemente uma das outras, mas tente tirar uma delas e verás que perde o sentido, na prática esse ternário será desmembrado em 3 relacionamentos do tipo 1:M e dará origem a uma tabela nova servindo de apoio para as três.
Essa nova entidade guardará as chaves estrangeiras das demais como chave primária em si mesma.
Tentando facilitar o entendimento
Eu costumo encaixar um ternário em uma frase com sujeito e predicado, por exemplo:
O professor leciona disciplinas para os alunos
Geralmente os substantivos são entidades e os verbos são os relacionamentos.
Substativos: O professor, A Disciplina, O aluno.
Verbo: Lecionar.
Perceba também que o verbo lecionar é transitivo direto e indireto ou seja quem leciona, leciona algo (disciplina) para alguém (aluno)