Apesar de existirem discussões a recomendação é utilizar a anotação diretamente no atributo, exatamente como você está fazendo.
A intenção do ORM, no caso hibernate, é persistir o estado do objeto, sendo assim os atributos são a representação de estado do objeto.
A intenção de mapear um método assessor é questionada pelo fato de que raramente há legitimidade em modificar estado de um objeto diretamente ao obtê-lo.
Por exemplo:
@Column
public String getUnidadeFederativa(){
uf = (uf == null ? "UF não informada" : uf)
return uf;
}
O bloco acima pode até fazer sentido para um uso local especifico, mas excede as fronteiras do encapsulamento de um registro originado de um SGBD, no qual consistência é obrigatória para esse contexto, o exemplo acima em questão não teria constraint no banco de dados com a tabela de UF, ou seja, o encapsulamento da informação foi afetado arbitrariamente por um método assessor.
Então porque existe a possibilidade de mapear um método assessor?
Existem algumas situações especificas que podem ser legítimas, é relativo, mas uma delas é seria ao necessitar mapear informações em subclasses de Entity Classes de terceiros (third-party) o qual não implementa nenhum tipo de persistência, os atributos dessa entidade seriam privados e você teria que sobrescrever os assessores e então mapea-los com anotações.
(exemplo retirado de comentário de Elnur Abdurrakhimov no Stack Overflow US)