Aviso: infelizmente o jsperf, que seria a ferramenta mais prática para testar o que digo na minha resposta, tem tido problemas de estabilidade, e não estou conseguindo usá-lo no momento. Portanto considere que alguns dos meus argumentos podem ser tanto confirmados quanto desmentidos por um teste real de performance. E não se esqueça que a melhor opção pode variar de acordo com o browser.
Para entender os possíveis gargalos de performance nesses trechos de código, vamos ver quais operações eles realizam:
$(...)
– Cria uma array de objetos jQuery contendo todos os elementos que atendem ao seletor passado. Sempre que possível o jQuery usa a função nativa document.querySelectorAll
para isso.
.hide()
– Executa um loop sobre a nossa array de elementos, escondendo todos eles, um a um.
.attr('nome', valor)
– Executa outro loop sobre a array, definindo o valor do atributo para todos eles, um a um.
A diferença entre os seus dois trechos de código está na operação 1, mas pode impactar nas outras duas.
Em teoria, selecionar apenas os elementos de um classe (como ".produto"
) é mais rápido que selecionar os elementos dessa classe que atendam a algum critério adicional (como ".produto[invisible=false]"
). Porém isso pode depender de como o algoritmo de seleção é implementado em cada browser. E, também em teoria, selecionar atributos é mais lento – o que também depende da implementação.
Mas, supondo que o primeiro seletor é mesmo mais rápido, e as demais operações (os loops) são iguais nos dois trechos de código que você postou, então a primeira versão é mais rápida que a segunda, certo? Não necessariamente! A primeira versão tem potencial para selecionar mais elementos da página, já que é menos restritiva que a segunda, e isso pode influenciar no tempo de execução dos loops.
Imagine uma página com muitos produtos (sei lá, 5.000), mas apenas 10 visíveis. A primeira versão pode até selecionar mais rápido, mas vai selecionar 5.000 elementos, e depois iterar sobre esses 5.000 elementos duas vezes. Já a segunda iria selecionar só 10 elementos, e fazer 2 loops sobre esses 10, o que teoricamente é bem mais rápido e pode compensar a lentidão maior da seleção.
Conclusão
Em questões de desempenho como esta, a única maneira de se fazer um teste realista é reproduzir todas as condições da sua aplicação, e ver como cada variação se comporta. O que importa é como elas se comportam nessas situações, e não em qualquer situação possível. E se você testar as duas variações na sua aplicação, com usuários reais, nos diversos browsers que você pretende suportar, e ambas se saírem aparentemente bem, esqueça a questão do desempenho. O custo (em tempo, esforço) de micro-otimizações desse tipo é muito maior do que a melhora de desempenho que elas possam vir a proporcionar, e que geralmente é desprezível.