Quando se tem uma única aplicação e vários clientes diferentes, pode ser vantajoso ter um único banco de dados atendendo a todos (como você afirma ser o caso do Wordpress e Joomla). Isso não vem sem desafios, entretanto - veja minha resposta a essa pergunta relacionada para um exemplo real de como isso pode ser feito, e dos cuidados que precisam ser tomados para os dados de um cliente não se misturarem com os de outro. Esse artigo sobre multi-tenancy cita outras estratégias possíveis, como usar a mesma aplicação mas bancos diferentes, ou mesmo instâncias separadas da aplicação para cada cliente (estratégia que eu próprio usei em um projeto recente).
Se é ou não vantajoso manter um único banco para todos os clientes, seja do ponto de vista do desempenho ou da manutenção, é discutível. Pessoalmente, creio que um único banco traz mais agilidade para cadastrar e descadastrar clientes (basta inserir/apagar registros de uma tabela, em vez de criar/destruir bancos inteiros), enquanto múltiplos bancos torna mais simples fazer backups (não é preciso se preocupar com dados de um cliente indo parar nos backups de outro) e talvez simplifique o crescimento em escala (dá pra escalonar sistemas com banco único também - através de particionamento "vertical" ou "horizontal" - mas não tenho experiência prática suficiente para comentar).
No seu caso, entretanto, o fato dos clientes - e da aplicação que os servirá - serem substancialmente diferentes um do outro é praticamente o argumento decisivo para se escolher ter bancos separados; um fator complicador na arquitetura multi-tenant é justamente como customizar a experiência de um cliente sem "quebrar" o sistema para todos os outros (se o cliente quer um campo a mais na tabela X, você não pode simplesmente colocar, pois do contrário todos os outros também teriam de receber aquele campo). E nesse caso o fator está presente desde o início, pois você sabe que vai precisar de estruturas de dados (e código) diferentes...
Quanto a um cliente precisar referenciar o outro na sua base de dados, eu diria pra não se preocupar muito com isso: em primeiro lugar porque esse caso não está previsto, é só uma especulação "e se?", e até onde eu saiba esse não é um cenário nem um pouco comum; segundo, porque mesmo que no final acabe precisando, a falta de integridade referencial (i.e. não poder criar chaves estrangeiras de um banco pra outro, com garantia de integridade) não deve ser um problema tão grande que não possa ser tratado na sua camada de aplicação.