Eu estou lendo o livro Organização Estruturada de Computadores, de Tanenbaum, e em certo trecho ele diz:
Após a especificação da linguagem de máquina, L, para um novo computador, a equipe de projeto pode decidir se quer construir um processador de hardware para executar programas em L diretamente ou se quer escrever um interpretador para interpretar programas em L. Se a equipe preferir escrever um interpretador, também deve providenciar alguma máquina de hardware para executá-lo. São possíveis ainda certas construções híbridas, com um pouco de execução em hardware, bem como alguma interpretação de software
Eu não entendi exatamente o que esse parágrafo quis dizer. Ele menciona que os projetistas podem decidir se vão projetar o processador de modo que possa executar instruções em linguagem de máquina diretamente ou então através de um software interpretador, mas qual exatamente seria a diferença? Os dois não vão executar a mesma linguagem de máquina? Ou o interpretador iria "mastigar" as instruções mais complexas em instruções mais simples e genéricas para que o processador possa executá-las mais fácil? Ou é só pra tornar o código mais portável entre diferentes arquiteturas? Talvez seja idiota mas eu estou realmente em dúvida sobre isso.