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Possuo um projeto Node.js porém preciso criar um executável para Windows e um para Linux, ambos contendo ainda o Node.js embutido.

Eu consegui fazer algo parecido numa aplicação node-webkit utilizando um plugin para o Grunt, porém gostaria de saber como fazer isso em uma aplicação Node.js normal.

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2 Respostas 2

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A solução é usar algo como AppJS. Ele cria um pacote que contem o seu aplicativo NodeJS assim como também o runtime (node.exe), as dependências, e ainda provê a possibilidade de usar uma biblioteca que permite criar GUIs usando HTML.

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    Acredito que o ruim de usar o AppJS é que vem com toda a GUI, caso não seja necessária uma. Aí acaba pesando bastante! 11/12/2013 às 17:24
  • Exato, o que eu quero é criar um app de linha de comando. 11/12/2013 às 17:27
  • Se não me engano basta não fazer uso de app.createWindow(..) que ele funciona igual que qualquer outro aplicativo NodeJS. Talvez seja até possível nem mesmo dar require('appjs') possibilitando usar apenar a parte de empacotamento do AppJS. O unico problema disso é que a biblioteca do Chromium vai junto com o aplicativo empacotado por mais que você não faça uso, o que deve aumentar o tamanho do mesmo, relativo a se não tivesse GUI.
    – Trinidad
    11/12/2013 às 17:32
  • Irei testar este modo que tu sugeriu e se der tudo certo confirmo a tua resposta. Muito Obrigado. 11/12/2013 às 18:42
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Atualmente parece não haver muitas opções para distribuir um binário standalone de uma aplicação Node.js.

Uma delas, e praticamente única, opção é o nexe. Faz justamente o que você quer, mas existem alguns (grandes) problemas:

  • Pode ser um pouco instável (seu código é bem simples).
  • Não suporta módulos nativos.
  • Não suporta Windows.

Apesar de todos os contras... vamos a um hello world:

1. Instalando o nexe:

 $ sudo npm install -g nexe

2. Criando um arquivo de teste:

$ echo "console.log('Hello World');" > hello.js

3. Compilando a aplicação:

$ nexe -i hello.js -o hello
making application bundle with /home/talles/hello.js
writing application bundle:
[a partir daqui vêm uma saída 'pesada' do compilador]

-i, de input, são os arquivos de entrada; -o, de output, o arquivo de saída. Existe também -t de diretório temporário e -r de runtime (versão do node a ser utilizada).

4. Pronto, o arquivo final está gerado:

$ ./hello
Hello World

No exemplo o arquivo final gerado teve um tamanho de 11Mb.

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    Não tão novo assim, olhei o histórico de commits. Tem poucos commits espalhados em mais de 2 anos de existência do projeto. 13/12/2013 às 10:11
  • @gustavohenke verdade...
    – talles
    13/12/2013 às 11:22

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