Sempre que possível, escolha referências diretas e explicitas para seus tipos. Tipos globais se encaixam no mesmo problemas de variáveis globais no código, onde você não sabe de onde vem, para onde vão e qual o valor delas.
O que quero dizer é seguir o segundo exemplo que você deu com User
no arquivo .ts
. Você importar diretamente o tipo para ser usado em outro lugar, deixa o código bem mais fácil de se entender e dar manutenção e principalmente, não polui o escopo global, seja em tipagem ou variáveis.
Veja bem, o que um programador vai pensar ao olhar isso?:
import { User } from '@/modules/user'
interface UserResponse extends User { ... }
hum...., temos então um tipo que tem como base o User...blz! Sempre que precisar de User
, devemos importar explicitamente o tipo.
Agora, e pra isso?:
interface UserResponse extends User { ... }
UAI!...., cadê esse maldito User?
Provavelmente quando desenvolvedor descobri que User
está definido no tipo global, ele vai se perguntar: por que diabos isso foi definido no escopo global?
Isso já aconteceu comigo em um projeto back-end e, como não tinha contato com o antigo desenvolvedor que fez isso para me explicar o porque dessa decisão, fiz toda a migração de 3 tipos globais para arquivos .ts
e os importei explicitamente e em seguida removi toda a tipagem global, que no meu contexto, não fazia o menor sentido. Vai ver o dev que fez isso aprendeu em um curso e achou que aquilo era o jeito certo.
Se você tem tipos que precisam ser compartilhados entre várias áreas do projeto, como por exemplo, um repositório monolítico que tem o back, o front e o mobile, e ambos precisam trabalhar com o tipo User
, o melhor a se fazer é criar um pasta com tipo compartilhados, algo como shared-types
, criar um arquivo .ts
e definir o tipo User
lá dentro. Quem for usar, deve explicitamente importar deste arquivo e trabalhar com ele. Isso facilita muito a organização e entendimento de como os tipos estão sendo trabalhados.