Uma resposta com rowSums
.
as.integer(rowSums(teste == 1, na.rm = TRUE) > 0)
#[1] 0 1 1 1 0 1
teste$Infetado <- as.integer(rowSums(teste == 1, na.rm = TRUE) > 0)
Teste comparativo
Já há várias respostas e aqui vai um teste comparativo de desempenho.
Em primeiro lugar, O código das respostas do Marcus Nunes e do Carlos Eduardo Lagosta é reescrito como funções.
Além disso, incluí uma função Marcus2
com as.integer
em vez de ifelse
porque as.integer
aplicado a condições lógicas é geralmente muito mais rápido que ifelse(cond, 1, 0)
.
library(dplyr)
library(tidyr)
Marcus1 <- function(X){
X %>%
mutate(Infectado = ifelse(HIV == 1 | HPV == 1 | Sifilis == 1, 1, 0)) %>%
replace_na(list(Infectado = 0))
}
Marcus2 <- function(X){
X %>%
mutate(Infectado = as.integer(HIV == 1 | HPV == 1 | Sifilis == 1)) %>%
replace_na(list(Infectado = 0L))
}
CarlosEduardo <- function(X){
X[["Infectado"]] <- as.integer(apply(X == 1, 1, any, na.rm = TRUE))
X
}
Rui <- function(X){
X[["Infectado"]] <- as.integer(rowSums(X == 1, na.rm = TRUE) > 0)
X
}
Os resultados são numericamente iguais. As diferenças são:
- A classe da tabela,
"data.frame"
no caso de funções que só utilizam o R base e classe "tibble"
no caso do tidyverse
.
- a classe da coluna criada, que pode ser
"numeric"
ou "integer"
, consoante os casos (função Marcus1
e as outras funções).
Por isso as comparações são feitas com all.equal
e com identical
.
all.equal(
Marcus1(teste) %>% as.data.frame(),
CarlosEduardo(teste)
)
#[1] TRUE
all.equal(
Marcus1(teste) %>% as.data.frame(),
Rui(teste)
)
#[1] TRUE
identical(
Marcus2(teste) %>% as.data.frame(),
CarlosEduardo(teste)
)
#[1] TRUE
identical(
Marcus2(teste) %>% as.data.frame(),
Rui(teste)
)
#[1] TRUE
Agora o desempenho.
A função testFun
testa a velocidade das funções acima para bases cada vez maiores, agrega os resultados e calcula medianas dos tempos. O valor da função é depois mostrado num gráfico.
library(ggplot2)
library(microbenchmark)
testFun <- function(X, n, verbose = TRUE){
out <- lapply(seq.int(n), \(k){
Y <- X
for(i in seq.int(k)) Y <- rbind(Y, Y)
if(verbose){
msg <- sprintf("Iteração: %d, nrows: %d", k, nrow(Y))
message(msg)
}
mb <- microbenchmark(
tidyverse1 = Marcus1(Y),
tidyverse2 = Marcus2(Y),
apply = CarlosEduardo(Y),
rowSums = Rui(Y)
)
agg <- aggregate(time ~ expr, mb, median)
agg$nrow <- nrow(Y)
agg
})
do.call(rbind, out)
}
res <- testFun(teste, 15)
g <- ggplot(res, aes(nrow, time, colour = expr)) +
geom_line() +
geom_point()
g + scale_x_continuous(trans = "log2") +
scale_y_continuous(trans = "log10") +
labs(x = expression("Nº de linhas da base: " * log[2] * "(n)"),
y = expression("Tempo: " * log[10] * "(t)")) +
guides(colour = guide_legend(title = "Função"))
Conclusões do teste
- Para bases pequenas, médias e não muito grandes o R base é de longe mais rápido. Mesmo o ciclo
apply
é competitivo com o tidyverse
e o rowSums
, com o ciclo em linguagem C, é francamente o melhor.
- Para bases grandes o
tidyverse
ganha vantagem e essa vantagem parece ser crescente.
- Surpreendentemente, o
ifelse
não é muito mais lento que o as.integer
. A diferença só é visível para bases grandes.
- No caso do
tidyverse
, o ifelse
é talvez mais fácil de perceber e tendo em conta a pequena diferença de tempos, não há grande vantagem em optar pelo as.integer
.