A resposta como sempre é Depende.
Antes de decidir se você precisa ou não de uma variável você tem que entender para que você quer o objeto. O objetivo de uma variável é armazenar uma referência a um objeto ou valor para que você possa usar posteriormente, neste sentido se não houver necessidade de usar posteriormente você não precisa armazenar ela em uma variável (ou constante).
Nesse exemplo que você deu nós vemos uma interface fluida, damos este nome a classes cujos métodos retornam uma referência dela mesma ou uma nova instância dela, permitindo invocar um método em cima do retorno do método.
Um exemplo disso pode ser encontrado nas especificações da PSR-7, no qual conforme você invoca os métodos para construir uma mensagem http (ex. Request) você recebe uma nova instância daquela classe podendo encadear chamadas.
Esse tipo de comportamento também é comum no padrão de projeto builder, onde um builder retorna a si mesmo até que um método de construção (ex. make, build ou create) seja chamado retornando o que o builder constrói.
Os principais pontos onde você não precisa ter uma referência em uma variável são:
- Você irá criar o objeto apenas para chamar um método, ex.
(new Logger("Startup"))->log("mensagem");
Neste exemplo assumimos que não vamos precisar desta instância de logger após usa-la, se precisássemos poderíamos armazenar a referência dela em uma variável.
- Você irá passar um objeto como parâmetro assim que o criar.
$client->send(new User("João"));
Neste exemplo se o objeto é simples e a leitura não fica comprometida você pode instanciar o objeto direto na chamada do método.
Um ponto importante a lembrar é que você não está programando para o computador entender, você está programando para que humanos (você e quem quer que venha a dar manutenção neste código) entendam o que foi programado, então você deve tentar deixar sempre que possível seu código legível, se isso exigir a criação de variáveis, crie.
Se você estivesse fazendo código para máquinas apenas você poderia nomear todas as suas variáveis com varNumero, ex. var1, var2, var3, var4, etc, visto que a máquina entenderia, dar nomes que significam algo é algo que fazemos para que nós desenvolvedores consigamos entender o que o programa faz com o mínimo de esforço cognitivo possível.