Dart
Google irá fazer sua linguagem Dart ser interpretada nativamente pelo browser.
Na verdade, já faz! Existe uma versão do Chromium que já roda diretamente scripts escritos em Dart - o Dartium.
A tendência é que a linguagem Dart venha ocupar bastante espaço dentro de alguns anos.
Se os outros browsers vierem a dar suporte ao Dart então seu uso poderá vir a ser tão proeminente quando o JavaScript hoje!
No momento, o Dart é "compilado" para JavaScript, ou seja, você escreve o programa em Dart e o IDE traduz para JavaScript, tornando-o uma solução utilizável desde já.
CSS, HTML, XML, XSLT...
HTML, XML... o "L" é de "Language", ou seja, linguagem. São linguagens de mark-up, não linguagens de programação. Mas, enfim, são linguagens que usamos no browser, sem ser JavaScript.
Do mesmo modo, CSS e XSLT são linguagens de style-sheet que os browsers também lidam.
E estas não são todas as "linguagens" que tanto nós, desenvolvedores, quanto os browsers podem lidar na montagem de páginas e aplicações web, no lado do cliente. Porém, como já disse, não são linguagens de programação.
Outras Linguagens
Um browser é um tipo de software que depende de todo um ecossistema. Nem adianta um gênio bolar um browser revolucionariamente ótimo, ou mesmo trazer o verdadeiro browser que estará sendo efetivamente utilizado daqui a 50 anos... para os dias de hoje. Tal browser seria inútil, pois não há nenhum site nem página na internet preparado para ele.
É como viajar no tempo e levar um aparelho de televisão para 100 ou 200 anos atrás, ou mais: em que tomada ligar o bicho? Que programas ele vai captar, seja por antena, satélite ou cabo? Não há rede elétrica, nem emissoras: o aparelho de televisão, mesmo que seja 3D, LED de última geração, é um traste inútil.
No ponto evolutivo da TI que estamos hoje, o browser, como ele é, tem UMA LINGUAGEM (de programação), e esse linguagem é o JavaScript. E ponto final. Podemos analisar e discutir os eventos históricos, sociais, políticos, econômicos e tecnológicos de como a evolução se deu até chegar neste ponto... porém o fato é este: JavaScript é a linguagem da internet, da web, do client-side, do navegador, do browser. Aparelhos móveis podem ter seus recursos nativos... porém todos irão ter o JavaScript em seus browsers.
Para esse bicho que é o browser, hoje, aceitar, entender e rodar C, Ruby, PHP, Python, Perl, COBOL, Pascal, Basic, LOGO, Ada, Haskell e Fortran... bom... sinceramente... é essa ideia para mim que não faz muito sentido. Poderia até haver algum web standard para fazer essa conexão... mas prover o suporte a uma multidão de linguagens built-in no browser é um contra-senso. Tal browser seria o software mais pesado de todos os tempos!
Mesmo que efetivamente seja estabelecido um standard para "conectar" outras linguagens instaladas no sistema operacional hospedeiro ao browser... então só aqueles que tiverem a linguagem instalada é que poderiam usufruir das mesmas. Nada tão diferente do que já temos hoje, com o Flash (ActionScript), Java, etc. Quer dizer: seja através de um plugin ou um novo standard, o usuário precisará instalar o suporte a essa(s) outra(s) linguagem(ns).
De outro modo, embutir o suporte a elas no browser, como já disse, me parece evidentemente inviável e absurdo, pelo simples fato técnico de extrapolar o já extrapolado escopo de um... browser. É assim que eu entendo.