Esse é um nó de sua lista:
typedef struct tipoNo
{
char* info;
struct tipoNo* prox;
} no;
E não devia ser sua lista. Uma lista ligada é uma coleção de nós e não um nó. Toda vez que você usar um node como se fosse uma lista vai ter mais trabalho e menos resultado. A estrutura tem metadados, coisas para manter a lista funcionando. Se controlar isso fora dela fica difícil e inseguro. Imagine se tiver várias dessas listas no mesmo programa por exemplo: Como vai controlar as variáveis que se referem a cada lista?
Compare com algo assim
struct a_propria_lista
{
char* nome;
unsigned quantos;
unsigned maximo;
Node* inicio;
Node* fim;
};
typedef struct a_propria_lista Lista;
E entenda que cada coisa declarada
Lista lista;
Lista* coisas[4];
como Lista
tem seu próprio tamanho, limites e ponteiros. E vai tudo junto na declaração., Muito mais cômodo. É o lance do encapsulamento. E você pode usar ou não todos os campos, pode criar novos campos sem mexer nos argumentos, e a vida segue. Considere isso.
De volta ao seu programa
Outro problema é a alocação de memória: não pode simplesmente escrever
N->info = x;
tendo declarado
void push(no **L, char* x);
e usando
no *L;
push(&L, "asasas");
push(&L, "asasas"); // sim, o mesmo
push(&L, "asasas"); // e de novo
Como eu disse acima, no
é um nó e não uma lista. E devia ter sido inicializado. Mas o problema mesmo é que "asasas" não é exatamente char*
. Você deve copiar os dados para a área alocada e não copiar o ponteiro. Imagine por exemplo se push()
é chamada de dentro de uma outra função.
- ao retornar da função todas as variáveis da função deixam de existir. Como fica sua lista?
- um literal "asasas" é
const char[7]
. Imagine como ficaria seu programa ao tentar remover algum deles da lista
- essas constantes podem ser otimizadas pelo compilador, já que são constantes e tem o mesmo valor, e aí vai ter elementos na lista apontando para o mesmo endereço
- qualquer dessas razões serviria para cancelar seu programa
- strings em C são null-terminated então você tem que reservar uma posição também para o terminador da string, o zero no final
- use
main()
SEMPRE como a primeira função de seu programa. É melhor para você e para quem quer que vá ler seu programa...
- use
const char*
em casos como esse em que pode ser que a função seja chamada com um argumento constante, assim você se protege desse tipo de erro
- evite usar void. Em geral é um desperdício e muitas vezes é um erro mesmo. Quase sempre tem algo útil para retornar. Nesses casos de Lista por exemplo pode retornar o ponteiro para o início da lista ao invés de passar sempre
no**
. Vou mostrar um exemplo numa hipotética função apaga()
Como fez ainda funciona, só dá mais trabalho
Um exemplo de push() que funcionaria
void push(no** L, const char* x)
{
no* novo = (no*)malloc(sizeof(no));
// aloca a string do tamanho certo
novo->prox = NULL;
novo->info = (char*)malloc(1 + strlen(x));
// copia os dados nao o ponteiro
strcpy(novo->info, x);
// push(): essa versao insere novos elementos
// no final da lista
if (*L == NULL)
{
*L = novo;
return;
};
no* p = *L;
while (p->prox != NULL)
p = p->prox;
p->prox = novo;
return;
um programa de teste
Esse programa cria esses dois elementos que usava e depois mais alguns usando sprintf()
para numerar uma string
int main(void)
{
char string[20];
no* L = NULL;
push(&L, "asasas");
push(&L, "basasa");
for (int i = 1; i < 10; i += 1)
{
sprintf(string, "Teste %02d", i);
push(&L, string);
}; // for()
print(&L);
// apaga tudo
L = apaga(L);
return 0;
}; // main()
saída
asasas
basasa
Teste 01
Teste 02
Teste 03
Teste 04
Teste 05
Teste 06
Teste 07
Teste 08
Teste 09
Lista apagada
o programa todo
#include <stdio.h>
#include <stdlib.h>
#include <string.h>
typedef struct tipoNo
{
char* info;
struct tipoNo* prox;
} no;
no* apaga(no*);
void iniLista(no**);
void print(no**);
void push(no**, const char* x);
int main(void)
{
char string[20];
no* L = NULL;
push(&L, "asasas");
push(&L, "basasa");
for (int i = 1; i < 10; i += 1)
{
sprintf(string, "Teste %02d", i);
push(&L, string);
}; // for()
print(&L);
// apaga tudo
L = apaga(L);
return 0;
}; // main()
no* apaga(no* lista)
{
// apaga as strings primeiro
if (lista == NULL) return NULL;
no* p = NULL;
do
{
p = lista->prox; // salva esse
free(lista);
lista = p;
} while (p->prox != NULL);
printf("Lista apagada\n");
return NULL;
}
void iniLista(no** L) { *L = NULL; }
void print(no** L)
{
no* p = *L;
while (p != NULL)
{
printf("%s\n", p->info);
p = p->prox;
}
}; // print()
void push(no** L, const char* x)
{
no* novo = (no*)malloc(sizeof(no));
// aloca a string do tamanho certo
novo->prox = NULL;
novo->info = (char*)malloc(1 + strlen(x));
// copia os dados nao o ponteiro
strcpy(novo->info, x);
// push(): essa versao insere novos elementos
// no final da lista
if (*L == NULL)
{
*L = novo;
return;
};
no* p = *L;
while (p->prox != NULL)
p = p->prox;
p->prox = novo;
return;
}; // push()
N->info = x;
dentro da função push.