Poste um programa inteiro de modo que alguém possa facilmente testar se achar que pode te ajudar.
struct Aluno
{
int matricula;
int nota;
};
void cadastraNotas(struct Aluno* cadastro, int aluno, int *qtdNotas)
...
Acho que deve pensar mais sobre os dados e como pretende usar isso. De um modo geral Aluno pode ter umas notas e um cadastro pode ter uns alunos. Há 3 maneiras comuns de tratar isso:
- [a] fixar um máximo de notas para um Aluno e de Alunos para uma Turma
- [b] usar uma estrutura de dados, como uma lista ligada por exemplo, e ir alocando notas e alunos conforme a execução
- [c] usar alocação dinâmica e alocar conforme necessário notas e alunos, como faz o sistema ao montar a lista de parâmetros para
main()
que é declarada
int main( int argc, char** argv);
Exemplo simples usando valores fixos
typedef struct
{
int matricula;
int N; // quantas notas
int nota[10];
} Aluno;
typedef struct
{
const char* codigo;
int N;
Aluno aluno[10];
} Turma;
Nesse caso você pode ter até 10 notas por aluno e até 10 alunos por turma, mas é tudo fixo, estático. É fácil de escrever mas nada flexível...
Veja um exemplo do caso [a]:
#include <stdio.h>
typedef struct
{
int matricula;
int N; // quantas notas
int nota[10];
} Aluno;
typedef struct
{
const char* codigo;
int N;
Aluno aluno[10];
} Turma;
int mostra_turma(Turma*);
int main(int argc, char** argv)
{
Turma turmaA =
{ .codigo = "Fisica II",
.N = 0
};
mostra_turma(&turmaA); // vazia
// poe uns alunos na turma
Aluno um = { 128, 4, { 1, 2, 3, 4 } };
Aluno outro =
{
.N = 3,
.matricula = 1234,
.nota = { 1, 1, 1 }
};
turmaA.aluno[turmaA.N] = um;
turmaA.N += 1;
turmaA.aluno[turmaA.N] = outro;
turmaA.N += 1;
mostra_turma(&turmaA);
return 0;
}; // main()
int mostra_turma(Turma* T)
{
printf("Turma '%s' tem %d alunos\n\n",
T->codigo, T->N);
for (int i = 0; i < T->N; i += 1)
{
Aluno* al = &T->aluno[i];
printf("Mat #%d\t%d Notas: ", al->matricula, al->N);
for (int j = 0; j < al->N; j += 1)
printf("%d ", al->nota[j]);
printf("\n");
};
printf("\n");
return T->N;
}; // mostra_turma()
Pode ser que só isso já te sirva e ao menos mostra como endereçar as estruturas de turma e aluno.
Esse programa mostra
Turma 'Fisica II' tem 0 alunos
Turma 'Fisica II' tem 2 alunos
Mat #128 4 Notas: 1 2 3 4
Mat #1234 3 Notas: 1 1 1
[b] usando uma lista ligada
Usar uma lista ligada permitiria gravar os alunos um a um e apagar mais facilmente um cara no meio da turma por exemplo, e é bem flexível. É mais lento claro, e mais complicado. Mas com tudo estático não serve para quase nada.
Para o caso de usar uma lista não vou postar um programa aqui porque seria apenas uma lista ligada de Turma
onde cada Aluno
teria uma lista de Nota
. O mesmo modelo.
Mas vou postar uma estrutura que funciona, assim saberá o que escrever se precisar disso.
É bem simples se já tem uma implementação de lista ligada ou se alguém te ceder uma. Outras linguagens já tem isso disponível. E se escrever sua primeira lista pode fazer de modo a poder usar em outros casos sem ter que mudar nada: por isso são chamadas de estruturas abstratas de dados afinal.
A lista ligada tem nós e tem uma estrutura de controle, coisas genericamente chamadas de metadados. Você pode escrever sem isso mas vai trabalhar pra caramba a toa.
uma possibilidade usando listas ligadas
struct no
{
void* item;
struct no* proxima;
struct no* anterior;
}; // no
typedef struct no Node;
struct a_propria_lista
{
char* nome;
unsigned quantos;
unsigned maximo;
Node* inicio;
Node* fim;
};
typedef struct a_propria_lista Lista;
typedef struct
{
int matricula;
Lista* notas;
} Aluno;
typedef struct
{
const char* codigo;
Lista* alunos;
} Turma;
A Turma
poderia ser apenas uma Lista
mas é pouco versátil. É melhor deixar o modelo assim, para poder acrescentar dados à Turma
e deixar a Lista
só com os alunos. Mesmo caso para as notas
. Como a Lista
sempre tem o tamanho conhecido não precisa mais dos campos de tamanho que eram importantes no caso (a): se você declarou
Turma* turma_dois;
Então
size(turma_dois->alunos);
vai sempre retornar o total de alunos na turma. E de modo semelhante para as notas.
Claro, sempre se escreve um mínimo de funções para uma lista, e o mínimo inclui uma função size()
que devolve o tamanho.
Como cada nó da lista é apenas um ponteiro para um item, void* item
, a conta fecha e você pode usar as mesmas funções de lista para ler Turma
e Aluno
.
[c] Usando um vetor de estruturas
Esse é um caminho muito rápido para executar e percorrer, mas pode ser chato se vai ficar editando Turma durante a execução ou criando novas notas. Há que se optar.
Eis um exemplo
typedef struct
{
int matricula;
int N;
int** nota;
} AlunoC;
typedef struct
{
const char* codigo;
int N;
AlunoC** aluno;
} TurmaC;
Nesse caso é possível iterar pelos alunos na Turma usando
TurmaC sala1;
e endereçar os alunos como um vetor, usando
*aluno[0], *aluno[1]...
até o fim da lista. Só que você precisa manter noção do fim da lista, e por isso o parâmetro N
está de volta. É como o argc
de main()
. Sem ele a coisa não anda porque não há como saber onde termina o tal vetor.
int** nota;
por exemplo declara um ponteiro. Nada mais. Só que é um ponteiro para um ponteiro para int
.
nota
é int**
*nota
é int*
**nota
é um int
.
Se você alocar 10 ponteiros para int
e colocar o endereço em nota
pode iterar pelos alunos usando *nota[0]
até *nota[9]
e isso é muito, mas muito útil mesmo.
Eu postei aqui no SO um programa exemplo que faz isso, com resultados e discussão. O programa cria um bloco dinâmico desses, usando strings, para explicar o que o sistema faz para montar o bloco de argumentos para main()
, e passa para uma função
int nova_main(int argc, char** argv)
que lista os caras. Não posso agora replicar aqui, talvez depois.
Escrevi um outro exemplo usando um vetor de int**
como é o seu caso com as notas aqui.
Pode ver esses dois exemplos e se achar útil e tiver alguma pergunta
me avise e eu posso depois editar um exemplo para esse caso aqui.
sizeof(struct Aluno)
.