O =
é o operador de atribuição, então a = b
está na verdade setando o valor da variável a
, que passa a ser o mesmo valor de b
. Em seguida, esse valor é testado de acordo com essas regras (e como qualquer número diferente de zero é considerado "true", quaisquer valores de b
que sejam diferentes de zero fará com que entre neste if
- caso não tenha entrado no if
anterior, claro).
Por exemplo:
let a;
let b = 10;
if (a = b) { // a recebe o valor de b
console.log(a); // 10
}
a = b
faz com que a
receba o valor de b
, que é 10
.
Então no fundo estamos testando if (10)
, e como números diferentes de zero são considerados verdadeiros, ele entra no if
e imprime o valor de a
(no caso, 10
).
Então para corrigir, você pode usar ==
(o operador de igualdade) ou ===
(operador de igualdade estrita). A diferença é que o primeiro pode fazer conversão de tipos entre os valores (por exemplo, '10' == 10
é considerado "true"), enquanto o segundo não faz essa conversão e verifica se os valores também são do mesmo tipo (ex: '10' === 10
é "false", mas 10 === 10
e 1 + 9 === 10
são "true"). Leia aqui para mais detalhes.
Dito isso, se a ideia é retornar o menor valor (ou null
se ambos forem iguais), nem precisaria testar igualdade, daria para fazer assim:
function min(a, b) {
if (a < b) return a;
if (a > b) return b;
return null;
}
console.log(min(1, 2)); // 1
console.log(min(10, 2)); // 2
console.log(min(2, 2)); // null
O return
retorna o valor indicado e sai da função (ou seja, se chegou em um return
, ela não executa o restante do código da função). Por isso nem precisa do else
.
Se entrar no primeiro if
é porque a
é menor, então retorna ele e nem precisa executar o resto. Se não entrou nesse if
, é porque a
é maior ou igual a b
.
Se entrar no segundo if
é porque b
é menor, então retorna ele e nem precisa executar o resto.
Se não entrar em nenhum dos if
's, é porque a
e b
são iguais, então eu posso retornar null
sem nem precisar de outro if
ali (afinal, se não entrou em nenhum if
é porque a
não é menor e nem maior que b
, então a única alternativa que sobrou é que são iguais, e por isso nem precisa testar isso de novo, é redundante e desnecessário).
Outro detalhe é que eu não gosto da ideia de uma função que, dependendo do caso, retorna algo ou imprime algo e não retorna nada (que é o que você tentou fazer no segundo código).
Eu prefiro que a função sempre retorne algo, e quem a chamou que faça o que quiser com o valor retornado (inclusive imprimir uma mensagem, se for o caso):
function min(a, b) {
if (a < b) return a;
if (a > b) return b;
return null;
}
let result = min(2, 2);
if (result === null) {
console.log('Não tem menor, os números são iguais');
} else {
console.log(`O menor número é ${result}`);
}
Desta forma você separa bem as responsabilidades: a função só retorna o resultado (o menor dos números, ou null
se forem iguais), e quem chamou a função toma alguma ação conforme o resultado - podendo inclusive imprimir a mensagem, e apesar de parecer que dá no mesmo, não dá, porque assim você não fica dependente da mensagem que estiver dentro da função e pode tomar a ação que quiser em cada caso (por exemplo, se eu não quiser imprimir nenhuma mensagem, ou fazer qualquer outra coisa, etc).
E só pra constar, quando uma função não encontra nenhum return
, ela acaba retornando undefined
. Ou seja, nesta função:
function min(a, b){
if (a < b){
return a;
} else if (a = b) {
console.log('They are the same');
} else {
return b;
}
}
console.log(min(2, 1)); // undefined
Como a
é maior que b
, ele não entra no primeiro if
. Aí no else if
acontece o que já foi explicado: a
recebe o valor de b
, e como este não é zero, é avaliado como "true". Então entra neste if
, imprime a mensagem "They are the same" e como nenhum return
é executado, a função retorna undefined
(e não null
, como você afirmou, pois eles não são a mesma coisa).
==
e não com=
.