Infelizmente a pergunta foi mudada e agora está perguntando outra coisa completamente diferente da original, vou deixar a resposta original abaixo
Até entendo que você está aprendendo mas o que você quer fazer exige estado e não dá para fazer de forma tão trivial. O código da resposta do Guilherme Nascimento funciona, se você rodar só este exemplo isolado. Se for usar dentro de uma aplicação mais complexa, você terá problemas.
Você terá que guardar a situação em alguma variável e essa variável terá que ser conhecida pela sua função de forma isolada. Se você usar uma variável global você terá problemas (veja mais aqui, aqui e aqui).
Você pode criar uma classe ou pelo menos uma estrutura para fazer isso mas na verdade como é algo que não chega montar uma nova estrutura de dados não precisa tanto, pode fazer algo mais simples, algo assim:
#include <iostream>
int getNumber(bool &check) { //recebe o estado por referência
if (check) {
check = false;
return 10;
} else {
check = true;
return 20;
}
}
int main() {
bool numero = false;
std::cout << getNumber(numero) << endl;
std::cout << getNumber(numero) << endl;
std::cout << getNumber(numero) << endl;
}
Veja funcionando no ideone. E no repl.it. Também coloquei no GitHub para referência futura.
Eu sei que você vai achar mais complicado. Mas do que adianta algo simples e errado? Desta forma você pode ter quantos estados quiser. Se não fizer assim ou a função passa ter pouquíssima utilidade ou você vai ter que coordenar o uso dela, que é bem mais difícil que fazer isso.
Eu usei o parâmetro por referência assim qualquer alteração na variável check
dentro da função altera também a variável que enviou o valor para a função, então a variável numero
está sempre com o estado adequado para aquele momento.
Se desse para verificar se uma variável foi criada ou não, sua lógica não funcionaria a não ser que mandasse apagar a variável, o que não faz sentido. O próprio título da sua pergunta não faz sentido com a real pergunta atual.
Note que no ideone eu melhorei seu código.
Fiz um exemplo mais sofisticado. Não recomendo o uso da terceira forma já que usa uma variável estática, ou seja, estado global. Mas pelo menos está encapsulado em uma função, já ajuda.
#include <iostream>
using namespace std;
template <typename T>
class Interleave {
T a, b;
bool check = false;
public:
Interleave(T a, T b) {
this->a = a;
this->b = b;
}
T getValue() {
check = !check;
return check ? a : b;
}
};
int getNumber() {
static Interleave<int> numero(10, 20);
return numero.getValue();
}
int main() {
Interleave<int> numero(10, 20);
cout << numero.getValue() << endl;
cout << numero.getValue() << endl;
cout << numero.getValue() << endl;
Interleave<string> texto("aaa", "bbb");
cout << texto.getValue() << endl;
cout << texto.getValue() << endl;
cout << texto.getValue() << endl;
cout << getNumber() << endl;
cout << getNumber() << endl;
cout << getNumber() << endl;
}
Veja funcionando no ideone. E no repl.it. Também coloquei no GitHub para referência futura.
C++ é uma linguagem compilada e de tipagem estática. Todas as variáveis devem existir em tempo de compilação. Ao contrário do que você está acostumado com linguagens dinâmicas, não é possível tratar variáveis como dados de forma direta.
Lembra dessa pergunta? Ali tem uma dica para simular as variáveis dinâmicas. No fundo as linguagens dinâmicas fazem mais ou menos aquele mapa que eu indiquei para você. Quando você está programando você tem a ilusão de estar usando variáveis mas no fundo está acessando posições nesses mapas também chamados de dicionários ou hashes.
Percebeu porque essas variáveis são dinâmicas e podem ou não existir? Porque elas são dados em pares de chave valor, onde a chave é o nome da variável e o valor é o que está guardado nessa "variável".
Mesmo algumas linguagens dinâmicas podem ter variáveis reais. Em geral variáveis locais são consideradas reais. Estas variáveis também devem existir sempre. Essas variáveis são preferíveis porque elas são mais garantidas pelo compilador e são mais rápidas.
Se você realmente tem um problema que a variável pode ou não existir, use um mapa e simule a variável. Em C++ não tem sintaxe que facilite o acesso como se fosse uma variável de verdade.
Mas provavelmente você pode fazer a mesma coisa de outra forma. Quando se está programando em linguagens estáticas tem que pensar de uma forma diferente.
A resposta do Guilherme Nascimento está correta, mas essas variáveis que ele está falando só existem no processo de compilação, elas não tem serventia na aplicação em si. Elas são usadas para ajudar compilar a aplicação e não para executá-la. E o seu uso é desincentivado sempre que possível (nem sempre é). Pense em duas linguagens diferentes que estão no mesmo código mas não se comunicam. Variável de pré-processador sequer fazem parte do C++.
Se ainda acha que precisa disso, formule uma pergunta dizendo onde quer chegar, quem sabe tenhamos uma solução melhor.