Imagino que saiba para que ele serve. Caso não, respondi sobre ele nessa resposta (é VB.NET mas é ma mesma coisa). Resumindo, ele determina que aquele tipo ou membro tem visibilidade em toda a unidade de compilação, o assembly.
Muitos acreditam que o default para tipos quando nada é usado é private
mas na verdade é internal
. Para membros o mais comum é o private
mesmo (exceto em enumerações e interfaces, já que faz pouco sentido ter algo private
nestes tipos).
Você o usa sempre que quer permitir que outros tipos relacionados possam acessar este tipo ou membro mas não quer que toda a aplicação acesse. Por isto determinar o que deve entrar em um assembly é importante.
O que é privado é o que está em seu quarto, é só seu. O que é público é o que está disponível para todo mundo, que não há restrição. E o que é interno é o que está disponível para toda sua casa, não é privativo seu, mas é privativo da sua família.
Tipos
Se estamos falando de um tipo significa que este tipo (uma classe, estrutura, enumeração, etc.) só pode ser acessado dentro do assembly. É como se ele fosse um private
de assembly. Mas não confundir com private
mesmo que só faz sentido se um tipo está dentro de outro tipo, aí este private
indica que este tipo interno só poderá ser acessado dentro do tipo que o contém.
Normalmente é usado para classes e outros tipos auxiliares que só são necessárias para facilitar alguma coisa que está está dentro deste assembly. Você isola estes tipos já que eles não precisam ou mesmo não devem ser acessados pela aplicação diretamente. Muito usado se você usa uma programação baseada em componentes, onde estes componentes cooperam entre si.
Lembre-se que uma classe só deve ter uma responsabilidade. Então você poderá dividir uma operação em diversas classes. Mas nem todas precisam ser acessadas pela aplicação, as demais servem como auxiliadoras para as classes públicas. Então classes com visibilidade interna são usadas quando você tem soluções mais complexas.
Em alguns casos podem ser usados para ofuscação de código e dificultar o acesso indevido.
Membros
Para todos os efeitos um membro internal
é um public
, você deve tratá-lo como algo que pode ser acessado fora da classe. Só que é algo público com restrições.
Ele deve ser evitado sempre que possível em um membro, assim como o public
deve ser evitado. Evitar não significa não usar, apenas quer dizer que você só deve usar se tiver certeza que esta visibilidade é necessária por alguma razão. Sempre deve-se usar a menor visibilidade possível, ou seja, se der, use private
. Algumas pessoas consideram que foi um erro usar o internal
como default, deveria ser private
.
Note que um membro public
de um tipo internal
é inerentemente internal
. Um membro não pode ter uma visibilidade maior que seu tipo.
Você pode querer expor certos membros para outros componentes de um DAL, de um ORM que são importantes para uma manipulação interna, mas estes membros não devem aparecer publicamente no modelo exposto para toda a aplicação. Este é só um exemplo.
Algumas pessoas consideram que esta visibilidade é usada mais do que deveria.
Frameworks costumam usá-lo com frequência já que são tecnologias intrincadas e muito depende entre seus membros. Se você navegar pelos fontes do .NET verá que ele é usado com bastante frequência. Lá faz muito sentido, mas é menos comum em aplicações "normais".
Seu exemplo
Faça um teste e tente acessar este método em um assembly diferente. Não consegue. Veja se este método é chamado em algum outro tipo. Se ele não for chamado, talvez você possa mudá-lo para private
. Digo talvez porque no futuro você pode precisar. Mas pelo nome dele, me parece que ele é necessário em outro pontos.
Olhando o resto do código ele parece ter sido escrito por quem não entende muito como a linguagem funciona e acaba fazendo coisas desnecessárias, por isto eu fico pensando se este método deveria ser internal
mesmo. Não posso afirmar nada sem ver o todo. Um exemplo de coisa desnecessária:
ENTDBCORPFornecedor ventCorpFornecedor = null;
poderia ser escrito apenas como:
ENTDBCORPFornecedor ventCorpFornecedor;
sem nenhum prejuízo.
Alguém poderá dizer que também não causa mal, deixa mais explícito. Mas pra que? Eu talvez aria melhor ainda, provavelmente eu teria feito assim (não sei se é possível já que não vi o código todo:
var ventCorpFornecedor = new ENTDBCORPFornecedor();
Digo tudo isto porque se tem uma coisa desnecessária, pode ter outras.
Extra
O que muita gente não sabe é que é possível tornar algo interno para um assembly diferente ao que um tipo está definido. Isto é feito com um atributo:
[InternalsVisibleTo("OutroAssembly")]
Coloquei no GitHub para referência futura.
Conclusão
Não se preocupe com performance. É só um questão de organização de código.
Se você tem algo com muito internal
até que está bem. Pior seria se houvesse exagero de public
. Claro que em muitos casos alguns desses internal
seriam melhores como private
. Mas em geral, se só uma pessoa trabalha com aquele assembly, é mais difícil isto causar problemas. O programador consegue ter a disciplina para não usar coisas de outro tipo indevidamente.
Mas note que um sistema que tem muito tipo internal
pode apenas estar deixando explícito o que já era definido por default.
Já membros internal
raramente são boa coisa, a não ser que tenha um motivo muito forte para isto. Assim como public
não é boa coisa. Mas todo mundo entende quando um public
é necessário. Quando estiver pensando em colocar uma visibilidade, tente sempre primeiro private
que é o default para membros na maioria dos casos. Se não der, pense em protected
para permitir que uma classe derivada possa acessar este membro. Se outras classes relacionadas precisam deste acesso, use internal
. Se além isto classes derivadas em outros assemblies precisam acessar o membro use protected internal
e se precisar dar acesso a um assembly específico use o atributo citado acima. E só se nada disso for possível e precisa de acesso mais livre é que deve "optar" pelo public
.