O Python que vem no sistema é usado, dentre outras coisas, para rodar as diversas aplicações que estão instaladas e que foram feitas em Python. É claro que você pode usá-lo para programar em Python, mas a maioria das distribuições não vai ter a versão mais nova. Especialmente uma distribuição baseada no Debian (que prima pela estabilidade e não por estar "na crista da onda") como o Raspbian.
Já o Arch Linux, por exemplo, tem um modelo de "rolling release" e sempre está atualizado e nesse momento que escrevo a versão do Python no Arch é 3.8.2 (essa é a última versão até o momento e a 3.8.3 ainda está como "release candidate").
Mas o melhor mesmo quando se programa em Python é usar um ambiente virtual ao invés de usar o Python que vem com o sistema. Um ambiente virtual é isolado e separado do Python do sistema e com isso você pode usar differentes versões do Python e de quaisquer biblioteca que queria usar sem correr o risco de prejudicar alguma outra aplicação.
Para se trabalhar com ambientes virtuais existem algumas opções, incluindo distribuições completas (com repositórios próprios) como o anaconda (provavelmetne a opção mais fácil). Com o anaconda você cria um ambiente virtual e especifica a versão exata do Python que quer usar.
Outras opções para usar ambientes virtuais são pipenv, poetry, ou até o próprio módulo venv que já vem no python 3. Mas acredito que essas opções só gerenciem as bibliotecas e não a versão do python (você trabalha com um python isolado, mas a mesma versão do sistema). Para trabalhar com diferentes versões do python tem o pyenv, que certamente é usado junto com algumas das opções para trabalhar com ambientes virtuais.