Para esclarecer o quanto pode ser "muitas chaves estrangeiras", explicarei o contexto:
Em um sistema, quero armazenar por quem um determinado registro foi editado ( updatedBy
) ou criado (createdBy
). Isso pode acontecer por:
- Um usuário, autenticado no sistema;
- Pelo sistema, numa ação automática, por exemplo.
As tabelas (que hoje são 8, mas imagino essa situação em qualquer sistema) parecem algo como:
_____________________________________________________
| ... | createdBy | createdAt | updatedBy | updatedAt |
| | | | | |
|_____|___________|___________|___________|___________|
Pensei em três alternativas sobre como armazenar os campos createdBy
e updatedBy
:
- Armazenar o nome do usuário;
- Armazenar algum identificador do usuário, não necessariamente a chave primária, e sem criar chave estrangeira;
- Armazenar a chave primária criando uma chave estrangeira.
Os problemas que eu vejo em cada alternativa:
- O usuário pode mudar o nome, então o dado tornaria-se inconsistente;
- Não me parece correto ter um atributo que funciona como chave estrangeira mas não é uma chave estrangeira, porém não tenho conhecimento para elaborar esse ponto e é a opção que estou utilizando agora (em ambiente de desenvolvimento);
- Parece o modo mais correto, porém todas as tabelas teriam conexão com a tabela
Usuario
(inclusive ela com ela mesma),createdBy
eupdatedBy
seriam chaves estrangeiras opcionais.
E então vamos às perguntas:
- Sobre a alternativa 2: Existe fundamento em dizer que é ruim utilizar atributos que funcionam como chaves estrangeiras mas não o são?
- Sobre a alternativa 3: Existe problema de desempenho em utilizar muitas chaves estrangeiras?
Se houver uma alternativa melhor que eu não tenha citado, com certeza agregará na resposta.
Caso a escolha do banco de dados seja relevante para a resposta (devido ao SGBD), estou utilizando MySQL.
SELECT * FROM Usuario JOIN Roupa WHERE Usuario.username = Roupa.updatedBy
, foi isso o que quis dizer com "funcionam como chaves estrangeiras mas não o são"