Vou tentar explicar:
if ($_GET)
Supostamente, verifica se foi passado algo junto com a URL. Esse teste é desnecessário pois $_GET é um array superglobal e acredito que esteja sempre presente, independente de variables_order conter o indicador G ou não necessita confirmação
Portanto é uma condição desnecessária1. O menos errado, mas ainda assim desnecessário dadas as outras condições, seria:
if( count( $_GET ) > 0 ) {}
1. Se confirmada a influência de variables_order
$class = isset($_GET['class']) ? $_GET['class'] : NULL;
É a menor segurança possível de se fazer quando se está trabalhando com querystrings: Verificar se um determinado índice (class) foi informado na URL e está presente no $_GET:
http://www.domain.com/index.php?class=something
É usado um operador ternário para se criar a variável. Esse operador funciona do seguinte modo:
$variable = ( test ? if_true : if_false );
No caso, se o parâmetro GET foi passado pela URL, ele estará presente no superglobal e este será o valor da variável $class. Se não estiver presente -OU- for nulo (característica de isset()), mantém-se o NULL.
O mesmo vale para $method, porém este se refere ao método da classe que será invocado.
if ($class)
Verifica se a variável acima foi criada. Esse teste foi feito de forma errada pois apenas testa se a variável foi criada. Independente do resultado do teste no ternário a variável será criada, seja com o valor esperado ou com NULL.
Além disso, se apóia no cast burro do PHP. Se você aprender a programar assim, quando e se você evoluir na linguagem poderá potencialmente ter sérios problemas para depurar problemas sutis nos seus códigos.
Um bom exemplo disso foi essa questão.
Por isso, sempre se deve delinear exatamente o que se está testando. Nesse caso, usando a função is_null() ou comparação tipada:
if( ! is_null( $class ) ) {}
Ou
if( $class !== NULL ) {}
$object = $class == get_class($this) ? $this : new $class;
Outro ternário sendo usado para se definir qual o objeto da classe será usado.
A função get_class() retorna o nome da classe do objeto passado. Caso o argumento vindo de $_GET e armazenado em $class seja igual ao nome da classe atual onde esse fragmento de código se encontra, a pseudo-variável $this será usada, indicando que o método desejado ($method) será buscado e invocado dentro dela mesma ou, caso exista, numa superclasse da qual essa estenda.
Caso contrário o valor recebido será instanciado como se fosse uma classe diferente.
De novo, ERRADO! O autor do código assume que o argumento vindo por $_GET é uma classe existente e localizável no/pelo sistema.
Por causa do segundo if
mal-formulado e dada a ausência de um meio de se sair do fluxo dos outros if
, o elseif
não será executado pois a variável $class sempre vai existir, anulando a possibilidade desse argumento ser considerado como função.
O menos errado, a essa altura do código, seria usar class_exists() para verificar se é uma classe válida. Se não for, o teste falharia e o elseif
funcionaria.
if (method_exists($object, $method)) {}
O parâmetro sendo considerado uma classe, isso verifica se o método vindo por $_GET ($method) existe na classe, seja a própria ou a diferente, instanciada.
call_user_func(array($object, $method), $_GET);
Se existir invoca, passando o array $_GET como argumento. Mais uma vez, ERRADO! Porque $_GET é um superglobal ele não precisa ser injetado em lugar nenhum.
O menos errado nesse caso, talvez, seria criar um novo array, cópia de $_GET e remover dele as entradas class e method, pois dificilmente esses valores poderiam ser necessários no método invocado.
else if (function_exists($method))
Se as condições tivessem sido definidas corretamente e esse elseif
pudesse ser executado, seria invocada uma função conhecida pelo sistema.
A título de curiosidade, a lista de funções que poderiam ser invocadas, nativas ou definidas pelo programador, podem ser obtidas através de get_defined_functions().
A diferença entre call_user_func() e call_user_func_array() é que na primeira múltiplos argumentos são passados em uma lista infinita:
call_user_func( 'funcao', $param1, $param2 /** ... */ );
E a segunda recebe um array com N argumentos:
call_user_func( 'funcao', array( $params ) );
Porém, como foi passado $_GET e antes de ser um superglobal ele é um array, não tem diferença de uso entre as duas.
Num código bem escrito, call_user_func() é até aceito para criação de aliases de ´funções/métodos. Mas é tão complicado atingir certo grau de flexibilidade que quase sempre a outra versão é mais preferível.
Espero que ajude e, assumindo que tudo o que foi dito no seu post seja verdade, sugiro (opinião estritamente pessoal) que interrompa a leitura e procure outro material didático para que você aprenda do jeito certo desde o início.