Realmente não tem muito como fazer da forma como você está planejando. Tem algumas opções:
Alguns programadores tem a cultura de criar duas funções como você fez.
Outros criam uma passando um parâmetro que indica qual o operador será usado. Mas note que você não está passando o operador em si e sim algum indicador de qual operador deve ser usado. O parâmetro será um valor numérico, string ou algo específico. Dentro da função haverá um if
para decidir de acordo com o parâmetro qual o código a ser executado.
Dependendo do seu caso é possível não se preocupar com o operador e mandar a informação pronta para qualquer caso, ou seja, você resolve a questão antes de chamar a função. Você manda como parâmetro o incremento ou decremento pronto. De acordo com as regras matemáticas, "mais com mais" dá "mais" e "mais com menos" dá menos", portanto dentro da função você só usa a adição.
Uma outra possibilidade nada recomendada é usar eval()
para resolver isto. No fundo é uma variação do segundo caso mas neste caso não usaria o if
e sim montaria a expressão como string e executaria ela. Coloquei só para mostrar caminhos variados. Esta opção tem problemas de performance, legibilidade dependendo do caso e segurança.
Como notas adicionais você pode simplificar o código atual da função e deixando ele apenas com uma linha:
imagem.src = arrayimgs[++count];
Assim você incrementa o contador antes de usar como índice do array.
Outro problema é que não é ideal acessar uma variável de fora da função, que tem escopo global. Faça o certo e passe o count
como parâmetro e retorne ele incrementado. Vai lhe poupar problemas no futuro. Faça o mesmo com arrayimgs
e imagem
. Se é que realmente estas variáveis precisam existir fora desta função.
Já pensou porque você precisa acessar imagemslide
com a função getElementById('imagemslide');
e não acessa a variável direto? Você precisa minimizar a área de risco (este não é o único motivo para usar esta função). Desta forma poucas variáveis globais precisam ficar expostas. document
é uma destas poucas variáveis.
Estado global de uma maneira geral é problemático. Casos como o document
até faz algum sentido porque realmente é um objeto global para uma aplicação rodando em um navegador. Mesmo assim há quem diga que mesmo ela não deveria ser acessada de forma direta.
Provavelmente eu faria algo assim:
function rodarSlider(contador, rolagem) {
var arrayimgs = ["js/img1.jpg","js/img2.jpg","js/img3.jpg"];
var imagem = document.getElementById('imagemslide');
imagem.src = arrayimgs[contador + rolagem];
return contador;
}
algumContador = rodarSlider(algumContador, 1); //próximo
algumContador = rodarSlider(algumContador, -1); //anterior
Coloquei no GitHub para referência futura.
Seria algo assim porque na forma como está o seu código ele não parece fazer muito sentido.
Olhando o código que você postou depois no comentário me faz pensar que ter duas funções é a melhor solução neste caso. Dá para transformar em apenas uma função mas o código ficaria tão complicado que eu acho que não vale à pena. Duas funções ficaria mais legível.
Me parece que você está querendo economizar código à qualquer custo. Eu fiz muito isto quando estava aprendendo. E na época até fazia algum sentido, eu comecei programar em computador com 2KB de memória e qualquer byte economizado era fundamental mesmo em código que era interpretado. Mas com o tempo aprendi que legibilidade é melhor.
Claro que atentar ao princípio DRY é muito bom e ainda é um das coisas que mais busco. Mas demora para entender quando deve duplicar alguma coisa ou não. Às vezes duplicar melhora o código. E mesmo quando é melhor ter uma forma canônica isto precisa ser feito sem incorrer em outros erros com o uso de variáveis globais.
Usar funções auxiliares, mesmo que seja apenas para pegar uma valor de uma variável que guarda um valor de forma forma global (estado global), é uma da formas de canonizar um conhecimento da aplicação.