Em linguagens compiladas, seu código é traduzido para linguagem de máquina. As variáveis que você chama de "foo", "bar", "_auxTempObj" etc... Viram sequências de zeros e uns geradas na conveniência do compilador.
Os processadores de hoje em dia tem "portas de entrada" para seus registros que passam 64 bits de cada vez (isso é o significado da arquitetura de 64 bits ;) ), então qualquer coisa com menos do que isso é completada com zeros.
Dessa forma, a relação entre tamanho de nome e performance é praticamente irrelevante. As variáveis devem ser nomeadas de forma a serem legíveis por pessoas, não por máquinas.
Agora vamos as linguagens interpretadas.
O simples ato de ler uma palavra é um algoritmo de complexidade O(n). Quem é nerd estudado o suficiente para entender isso já entendeu com isso que a conclusão para linguagens interpretadas é a mesma conclusão para linguagens compiladas.
Em linguagem humana, o que isso quer dizer é que ler nomes de variáveis é "barato" computacionalmente. Em termos práticos, os nomes das variáveis não serão o gargalo na hora de interpretar seu código. O simples ato de determinar os escopos de cada parte do código é ordens de grandeza mais caro que a leitura dos nomes. Então mais uma vez, dê nome as variáveis pensando em quem vai manter o seu código.
Ainda que isso não fosse verdade... Um interpretador pode montar uma tabela hash com os nomes das variáveis e trabalhar com os hashes. Dependendo do algoritmo, isso equivaleria a ter todos os nomes de variáveis com o mesmo tamanho. Novamente, não vale a pena se preocupar com isso.
Só para concluir: falei várias vezes que você não deve se preocupar com o impacto na performance. Mas o fato de você ter pensado que isso pode afetar o desempenho do programa, essa curiosidade, é a marca do bom desenvolvedor. Ainda que qualquer motivo para preocupação seja desfeito pela teoria e pela prática, os conceitos que você precisa conhecer para compreender essa questão lhe ajudarão a programar melhor.