Dentro da pasta "models" seus módulos de Python vão enxergar só os arquivos e pastas que estão ali dentro, e o que estiver no PYTHONPATH.
Então, você usa ou o nome completo da pasta "domain", incluindo o nome do projeto:
from meuprojeto.domain.person import Person
Ou usa importação relativa, adicionando um "." além do primeiro no prefixo
do módulo, pra cada pasta que quiser "subir":
from ..domain.person import Person
(Só funciona se esse arquivo.py em particular for importado como parte do projeto todo também, isso é, o caminho dele vai ser meuprojeto.models.person_model
)
Em ambos os casos, é necessário que o Python esteja enxergando sua hierarquia de módulos como um pacote - isso é, é necessário que o "meuprojeto", acima das pastas "domain" e "models" esteja no Pythonpath. Em geral, quando criamos um projeto em Python, essa pasta mais externa vai ter um arquvo "setup.py" com as informações de instalação - se você tiver o setup.py, execute o comando "pip install -e ." nessa pasta (acima do "meuprojeto") - isso vai considerar que o projeto que você está editando e criando é parte do ambiente de Python que você está usando. Então, estando em qualquer pasta no seu computador, você poderá chamar só o arquivo específico com uma linha como python3 -m meuprojeto.models.person_model
. Se não tiver o setup.py, é só chamar o interpretador a partir dessa pasta, acima do "meuprojeto", ou inclui-la na variável de ambiente "PYTHONPATH".
"exportando"
Em Python, todos os objetos de todos os módulos são visíveis para qualquer código - o que define se são públicos ou não é a convenção: se o nome do arquivo, variável ou objeto começar com "_", usários desse projeto/módulo não devem mexer diretamente com o mesmo. Então não há necessidade de exportação -
Agora na prática, é comum termos coisas "mais públicas" do que outras - vamos supor que dentro do seu arquivo "domain/person.py" há várias helper-functions que fazem sentido para os métodos da classe Person, mas que não tem por que alguém "de fora" usar. Colcoar todas essas functions como "privadas" com nomes começando com "_" só vai atrapalhar sua legibilidade.
O que se costuma fazer é expor a classe de mais alto nível - os nomes que o usuário do seu projeto vão de fato usar - no arquivo __init__.py
de cada pasta.
Assim, você poderia por dentro do domain.__init__.py
um from .person import Person
. Aí, outros pacotes que forem usar esse model vão fazer:
from meuprojeto.domain import Person
(em vez de from meuprojeto.domain.person import Person
).
Em projetos grandes, pode ser desejável não ter que ficar editando o __init__
para incluir todas as classes de todos os arquivos naquela pasta, então pode ser ok, ter algum código usando for
e introspecção do sistema de arquivos mesmo para fazer as importações automaticamente - mas esse tipo de código em geral fica no framework, não no projeto.
E, para fins de deixar a resposta completa, o Python também faz uso da variável de módulo __all__
para indicar quais nomes vão ser importados com "*" naquele módulo.
Então, voltando ao caso de que o "persons.py" tenha algumas classes que você quer deixar como "mais públicas", e várias helper-functions e variáveis de módulo - você pode no final do arquivo persons.py
colocar:
__all__ = ["Person", "OtherPerson", "VIPerson"] # (as classes públicas)
e no __init__.py
correspondente usar from .person import *
, para trazer só os objetos que tem os nomes em __all__
from domain.product import Product
o que você quer?domain.product
para que eu possa chegar até essa classe. Em Typescript isso é chamado de "barrel", estou vendo como poderia usar esse recurso em Python pra ficar mais claro a lógica das soluçõesimport { Person } from '../domain'
? Acessa o "domain" igual, não?Person
, que está dentro dedomain
, ela tem que estar declarada como exportada dentro do arquivo index, caso contrário vc tem que acessar o arquivo dela diretamente usandodomain/person
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