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A funcionalidade experimental REST do microframework Inphinit requer uma classe com 7 funções

  • index
  • create
  • store
  • show
  • edit
  • update
  • destroy

Numa API REST basicamente são necessários dois entry points para o verbo GET, um que irá devolver todos os dados (filtrados ou não, paginados ou não) e um que irá devolver um recurso específico, ou seja, show e index

Qual a utilidade das funções create e edit? É possível desabilitar elas?

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  • 2
    É bem provavel que create e edit siga uma lógica parecida com o do Laravel: criar a camada de visualização, para exibição de formulários. Commented 7/03/2019 às 16:04
  • @WallaceMaxters me parece estranho, sempre liguei o REST a arquitetura moderna, onde o backend só trafega os dados, ou seja, as telas de formulário de cadastro e alteração não fazem parte da responsabilidade do back
    – Costamilam
    Commented 7/03/2019 às 20:41
  • Concordo com você. Mas o controller é responsável por renderizar a view. Num cenário onde o front-end está no framework, faz sentido ser assim. Agora se você usar o framework apenas para servir REST, realmente, os métodos não fariam sentido. Resta o criador dar uma opção para deixar esses métodos opcionais. Commented 8/03/2019 às 13:14
  • 1
    @WallaceMaxters eles só são adicionados/existem se o Controller tiver os métodos create() e edit(), se na classe não tiver então seria semelhante a usar Route::resource('photos', 'Usuarios')->except([ 'create', 'edit' ]); do Laravel, a diferença é que não precisa executar um except, basta não criar os métodos na classe e o FW se encarrega disto.
    – Syzoth
    Commented 23/03/2019 às 4:31

1 Resposta 1

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Sou o desenvolvedor deste framework, vamos isolar algumas explicações

Inphinit requer uma classe com 7 funções

Na verdade não é requerido, todos são opcionais, basicamente a classe Rest checa quais métodos da classe são validos em:

private static $valids = array(
    'index'   => array( 'GET',  '/' ),
    'create'  => array( 'GET',  '/create' ),
    'store'   => array( 'POST', '/' ),
    'show'    => array( 'GET',  '/{:[^/]+:}' ),
    'edit'    => array( 'GET',  '/{:[^/]+:}/edit' ),
    'update'  => array( array('PUT', 'PATCH'), '/{:[^/]+:}' ),
    'destroy' => array( 'DELETE', '/{:[^/]+:}' ),
);

E depois comparando ao que você setou:

$route = empty(self::$valids[$method]) ? false : self::$valids[$method];

A classe Rest é apenas um facilitador, ela cria as rotas conforme você configura a classe do seu controller

É possível desabilitar elas?

Sim, são opcionais

Tanto é um facilitador que sem ele você poderia criar a sua API manualmente (se assim deseja-se), por exemplo com sessões para simular a gravação e leitura de dados:

<?php

use Inphinit\Routing\Route;
use Inphinit\Http\Request;
use Inphinit\Http\Response;

session_start();

// Cria os dados iniciais se não existirem `Inphinit\Experimental\Rest`
if (empty($_SESSION['exemplo'])) {
    $_SESSION['exemplo'] = array(
        array( 'id' => 1, 'name' => 'Guilherme Costamilam' ),
        array( 'id' => 2, 'name' => 'Wallace Maxters' ),
        array( 'id' => 3, 'name' => 'Carlos Bacco' )
    );
}

function getItemById($id)
{
    foreach ($_SESSION['exemplo'] as $key => $value) {
        if ($value['id'] == $id) return $key;
    }

    return false;
}

// Lista todas "entidades"
Route::set('GET', '/api/', function () {
    Response::type('application/json');

    return json_encode($_SESSION['exemplo']);
});

// Adiciona uma nova "entidade"
Route::set('POST', '/api/', function () {
    $raw = stream_get_contents( Request::raw() );
    $json = null;

    if ($raw) {
        $json = json_decode($raw);
    }

    //Pega a ultima ID
    $lastId = max(array_column($_SESSION['exemplo'], 'id'));

    //Nova ID
    $newId = ++$lastId;

    if (empty($json->name)) {
        $status = 400;
        $response = array( 'response' => 'Dados inválidos' );
    } else {
        $_SESSION['exemplo'][] = array(
            'id' => $newId,
            'name' => $json->name
        );

        $status = 201;
        $response = array( 'response' => true );
    }

    Response::status($status);
    Response::type('application/json');

    return json_encode($response);
});

// Lê uma entidade especifica
Route::set('GET', '/api/{:\d+:}', function ($id) {
    Response::type('application/json');

    $key = getItemById($id);

    if (empty($_SESSION['exemplo'][$key])) {
        Response::status(404);
        $response = array( 'response' => 'Não encontrado' );
    } else {
        $response = $_SESSION['exemplo'][$key];
    }

    return json_encode($response);
});

// Deleta uma entidade especifica
Route::set('DELETE', '/api/{:\d+:}', function ($id) {
    Response::type('application/json');

    $key = getItemById($id);

    if (empty($_SESSION['exemplo'][$key])) {
        Response::status(404);
        $response = array( 'response' => 'Não encontrado' );
    } else {
        unset($_SESSION['exemplo'][$key]);

        $response = array( 'response' => true );
    }

    return json_encode($response);
});

Isso seria um exemplo de uma API bem básica, claro que tudo feito "manualmente", agora criando um controlador e usado a classe Inphinit\Experimental\Rest ficaria algo assim:

  • ./system/main.php

    <?php
    
    use Inphinit\Experimental\Routing\Rest;
    
    Rest::create('Photo');
    
  • ./system/application/Controller/Pessoas.php

    <?php
    namespace Controller;
    
    use Inphinit\Response;
    
    class Pessoas
    {
        //Ao instanciar a classe (ocorre internamente dentro de )
        public function __construct()
        {
            session_start();
    
            // Cria os dados iniciais se não existirem
            if (empty($_SESSION['exemplo'])) {
                $_SESSION['exemplo'] = array(
                    array( 'id' => 1, 'name' => 'Guilherme Costamilam' ),
                    array( 'id' => 2, 'name' => 'Wallace Maxters' ),
                    array( 'id' => 3, 'name' => 'Carlos Bacco' )
                );
            }
        }
    
        // acesse via GET http://site.com/
        public function index()
        {
            return json_encode($_SESSION['exemplo']);
        }
    
        // acesse via POST http://site.com/
        public function store()
        {
            $raw = Request::raw();
            $json = null;
    
            if ($raw) {
                $json = json_decode($raw);
            }
    
            if (empty($json->name)) {
                $status = 400;
                $response = array( 'response' => 'Dados inválidos' );
            } else {
                $status = 201;
                $response = array( 'response' => true );
            }
    
            Response::status($status);
            Response::type('application/json');
    
            return json_encode($response);
        }
    
        // acesse via GET http://site.com/show/<ID>
        public function show($id)
        {
            $key = getItemById($id);
    
            if (empty($_SESSION['exemplo'][$key])) {
                Response::status(404);
                $response = array( 'response' => 'Não encontrado' );
            } else {
                $response = $_SESSION['exemplo'][$id];
            }
    
            return json_encode($response);
        }
    
        // acesse via DELETE http://site.com/<ID>
        public function destroy($id)
        {
            $key = getItemById($id);
    
            if (empty($_SESSION['exemplo'][$key])) {
                Response::status(404);
                $response = array( 'response' => 'Não encontrado' );
            } else {
                unset($_SESSION['exemplo'][$key]);
    
                $response = array( 'response' => true );
            }
    
            return json_encode($response);
        }
    
        private function getItemById($id)
        {
            foreach ($_SESSION['exemplo'] as $key => $value) {
                if ($value['id'] == $id) return $key;
            }
    
            return false;
        }
    }
    

Essa explicação toda foi para entender o que pode "facilitar", agora vamos a explicação dos metódos especificos create e edit, pessoalmente creio que estes métodos sejam necessários somente em ambientes como páginas web ou que irá renderizar algo como formulários HTML.

Por exemplo nestes métodos teriam formulários que fariam requisições fetch() ou XmlHttpRequest que acessariam os metodos store e update.

Agora outro cenário, imagine que você esta criando uma aplicação JavaFX, e deseja usar FXML (leia https://docs.oracle.com/javafx/2/api/javafx/fxml/doc-files/introduction_to_fxml.html), então o create:

public function create($id)
{
    Response::type('application/xml');

    return '<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
        <?import java.net.*?>
        <?import javafx.geometry.*?>
        <?import javafx.scene.control.*?>
        <?import javafx.scene.layout.*?>
        <?import javafx.scene.text.*?>

        <GridPane fx:controller="fxmlexample.FXMLExampleController" 
            xmlns:fx="http://javafx.com/fxml" alignment="center" hgap="10" vgap="10"
            styleClass="root">
            <padding><Insets top="25" right="25" bottom="25" left="25"/></padding>

            <Label text="Digite o nome do novo usuário:"
                GridPane.columnIndex="0" GridPane.rowIndex="1"/>

            <TextField 
                GridPane.columnIndex="1" GridPane.rowIndex="1"/>

            <HBox spacing="10" alignment="bottom_right" 
                GridPane.columnIndex="1" GridPane.rowIndex="4">
                <Button text="Sign In"     
                onAction="#handleSubmitButtonAction"/>
            </HBox>

        </GridPane>';
}

E no edit retornariam algo como:

public function edit($id)
{
    Response::type('application/xml');

    $name = null;

    foreach ($_SESSION['foobarbaz'] as $key => $value) {
        if ($value['id'] == $id) {
            $name = $value['name'];
            break;
        }
    }

    if (!$name) {
        Response::status(404);
        $response = '<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
            <?import javafx.scene.control.Label?>
            <Label text="Não encontrado!"/>';
    } else {
        $response = '<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?>
            <?import java.net.*?>
            <?import javafx.geometry.*?>
            <?import javafx.scene.control.*?>
            <?import javafx.scene.layout.*?>
            <?import javafx.scene.text.*?>

            <GridPane fx:controller="fxmlexample.FXMLExampleController" 
                xmlns:fx="http://javafx.com/fxml" alignment="center" hgap="10" vgap="10"
                styleClass="root">
                <padding><Insets top="25" right="25" bottom="25" left="25"/></padding>

                <Label text="Edite o nome do usuário:"
                    GridPane.columnIndex="0" GridPane.rowIndex="1"/>

                <TextField text="' . $name . '"
                    GridPane.columnIndex="1" GridPane.rowIndex="1"/>

                <HBox spacing="10" alignment="bottom_right" 
                    GridPane.columnIndex="1" GridPane.rowIndex="4">
                    <Button text="Sign In"     
                    onAction="#handleSubmitButtonAction"/>
                </HBox>

            </GridPane>';
    }

    return $response;
}

Se tiver alguma falha nos FXMLs me informe, não é minha área

São exemplos hipotéticos apenas, muitas coisas me basiei em frameworks existentes para facilitar as pessoas se adaptarem e aprenderem rápido o uso do framework, tentando deixar um pouco mais fácil

Devo deixar algo claro sobre o namespace Inphinit\Experimental, tudo que estiver nele é voltado a sugestões (não que os demais não aceitem), aceito qualquer sugestão e vou analisar com calma, mas para resumir se tiverem sugestões de como trabalhar com REST no framework podem entrar em contato comigo por onde desejar, facebook, telegram e linkedin.

Para resumir, se deseja somente uma API com JSON ou Xml você apenas criar os métodos assim:

class Usuarios
{
    // acesse via GET http://site/photo/
    public function index()
    {
        ...
    }

    // acesse via GET http://site/photo/create
    public function create()
    {
        ...
    }

    // acesse via POST http://site/photo/
    public function store()
    {
        ...
    }

    // acesse via GET http://site/photo/show/<digite o nome ou ID>
    public function show($id)
    {
        ...
    }

    // acesse via PUT http://site/photo/<digite o nome ou ID>
    public function update($id)
    {
        ...
    }

    // acesse via DELETE http://site/photo/<digite o nome ou ID>
    public function destroy($id)
    {
        ...
    }
}

Desta forma as rotas GET /create e GET /<id ou algo assim>/edit não estarão disponíveis


Extra: Agrupar rotas

Você pode isolar a API por uma "sub-rota" com Inphinit\Experimental\Group algo como:

<?php
use Inphinit\Experimental\Routing\Rest;
use Inphinit\Experimental\Routing\Group;

Group::create()->path('/api/')->then(function () {
    Rest::create('Usuarios');
});

Pode isolar por domínios:

//Acessivel via foobar.com ou www.foobar.com
Group::create()->domain('{:www|:}.foobar.com')->then(function () {
    Route::set('GET', '/', 'Foo:index');
    Route::set('GET', '/abc', 'Foo:bar');
    Route::set('GET', '/xyz/', 'Foo:baz');
});

//Acessivel via api.foobar.com
Group::create()->domain('api.foobar.com')->then(function () {
    Rest::create('Usuarios');
});

O que seria outra forma de isolar o que são formulários e afins e isolar o que são APIs

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  • Legal, minha única sugestão seria usar um nome como resource ao invés de REST. Uma pergunta, caso então eu tente acessar uma rota que não defini, o que retorna? 404?
    – Costamilam
    Commented 23/03/2019 às 7:55
  • @GuilhermeCostamilam sim, 404, mas ando pensando em mudar o esquema para rotas registradas mas com métodos diferentes para 405 Method Not Allowed, isso para qualquer rota, seja em um site normal, seja em uma API
    – Syzoth
    Commented 23/03/2019 às 16:30
  • @GuilhermeCostamilam pela lógica de como implementei o sistema de API realmente seria sobre um "RESOURCE" por vez, no entanto a ideia de escrever REST inicialmente me pareceu mais intuitiva para os usuários entenderem o uso indicado, claro que o FW ali permite você meio que usar como desejar, não sou muito fã de limitar as pessoas, mas vou pensar bem e sugerir algo para vê se agrada. Tenho algumas melhorias para a versão 0.1.3 (ou 0.2.0) que ainda preciso publicar, nada que afete o funcionamento :)
    – Syzoth
    Commented 23/03/2019 às 16:36
  • @GuilhermeCostamilam adiantei o que foi possivel, versão 0.1.5, agora rotas definidas, mas em métodos diferentes do acessado irão emitir o código 405, a classe Inphinit\Experimental\Dom foi melhorada, ela pode ser uma boa para devolver arrays como JSON ou como XML variando conforme o cabeçalho Accepts do HTTP (aproveite de dê uma lida em github.com/inphinit/inphinit/wiki/… e github.com/inphinit/inphinit/wiki/…)
    – Syzoth
    Commented 23/03/2019 às 17:55
  • 1
    Realmente fiquei na dúvida em relação ao 404 vs 405 (da pra fazer uma pergunta). Valeu pela ajuda e parabéns pelo Inphinit
    – Costamilam
    Commented 23/03/2019 às 19:22

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