Existem algumas vantagens, sim.
- Não polui o escopo local;
Uma das grandes vantagens de se modularizar o código é separar as coisas em escopos distintos, assim você tem a liberdade para trabalhar no seu projeto sem se preocupar com conflito entre os nomes das funções. Ao importar com from <module> import *
você estará importando tudo o que está declarado em __all__
do módulo ou tudo caso o módulo não defina essa estrutura e, portanto, desta forma você não possui controle sobre o seu próprio escopo, o que é terrível.
- O código não fica mágico;
Embora no Python muita coisa parece ser simples como passo de mágica, nesse ponto não é interessante. Como comentado no item (1), ao fazer from <module> import *
você não possui controle sobre o escopo, então você não consegue saber o que está declarado. A consequência disso é que ao ler o código você pode ler algo como:
from A import *
from B import *
from C import *
...
x = get_answer() # 42
E então, onde foi definida a função get_answer
? Você pode até ir atrás da documentação dos módulos A, B e C, mas olha o recurso que precisa investir nisso apenas para saber de onde vem a função, enquanto from C import get_answer
elimina qualquer obscuridade do código.
- IDEs agradecem;
Da mesma forma que em (2) você sofrerá para determinar onde foi definida a função, a IDE, considerando que ela possui as ferramentas, também sofrerá para entender onde foi definida. Em muitos casos ela nem conseguirá resolver o escopo quando feito from <module> import *
, então toda função ou variável que utilizar do módulo a IDE não conseguirá aferir se existe de fato, se a chamada da função condiz com a assinatura da mesma, etc. Provavelmente ferramentas que verificam a tipagem, como o MyPy, também sofrerão com isso.
Além disso, você não precisa duplicar a linha; você pode incluir mais de uma estrutura com o mesmo import
:
from math import ceil, sqrt