A questão das classes pré-especificadas é o seguinte.
Plain Old Java Objects significa mais ou menos "Os bons e velhos objetos Java". Significa um objeto Java puramente criado por você, usando no máximo bibliotecas já inclusas do Java, criado sem nenhum tipo de particularidade de frameworks externos, como o framework de Servlets ou de JEE (EJB), que são tecnologias posteriores à JDK que obrigam os objetos Java a terem "particularidades" na sua declaração/implementação, como por exemplo implementar uma interface ou estender uma classe específica do framework, que é o que o texto chama de "classe pré-estabelecida", ou ter determinadas anotações, com a intenção de rodar em um Container. POJOs poderiam ser chamados de "Vanilla Java Objects" que teria o mesmo efeito.
Esta resposta explica bem o que são.
Eu não mexi com JEE e não lembro exatamente como é um Enterprise Java Bean, mas o Fowler e colegas quiseram mostrar na palestra que dava para programar sem precisar de EJB, só com objetos comuns, e chamou esses objetos comuns (não-EJB) de POJO, como ele conta aqui.
Um objeto de domínio, como um Pedido
ou um Cliente
é um POJO típico. Um JavaBean é um POJO com certas particularidades, mas que não depende de nada externo, portanto ainda é um POJO.
Um EJB, um Servlet e uma entidade do Hibernate não são POJOs, implementam interfaces específicas externas à JDK, anotações específicas.
Um DAO ou Repository que use Hibernate eu não sei se é POJO. Uma subclasse de um componente Java Swing eu não sei se é POJO. Mas pode ser sexo dos anjos e não sei se vale a pena ficar discutindo. O termo POJO surgiu como uma reação aos EJBs do Java EE, e é isso que ele é, um objeto comum que não precisa ser um EJB.