Nem todo mundo concorda com isso, mas é só um modo de pensar que faz pouca diferença no final.
Não sei onde viu essa comparação, mas ela já começa errada. Programação estrutura, ao contrário do que pode parecer é sobre o algoritmo. E a orientação a objeto é sobre a estrutura de dados, é sobre a organização do código. Então não faz muito sentido tentar contrapor essas duas ideias.
O mesmo vale para o imperativo, que faz um pouco mais sentido contrapor, mas não muito. Não faz sentido escolher um ou outro, eles são complementarem. A orientação a objeto é um paradigma secundário (na verdade algumas pessoas consideram que orientação sequer é paradigma).
A "oposição" da orientação a objeto é a programação procedural.
Daí já se vê que muito se fala sobre o assunto sem muito conhecimento do que se trata de fato. Muito menos faz sentido separar linguagem em estruturada ou orientada a objeto. Isso é simplesmente um conceito errado.
Quase todo tempo o código das pessoas são imperativos e com algum uso de orientação a objeto.
O que provavelmente está querendo dizer com essas frases é que o código mais imperativo puro você chama ações que vão agir sobre dados e o código com estilo orientado a objeto você pega o dado e chama uma ação em cima dele.
Imperativo procedural:
substring("abc", 3, 1)
Imperativo orientado a objeto:
"abc".substring(3, 1)
Coloquei no GitHub para referência futura.
Então acaba sendo apenas quem é invocado primeiro, o comportamento, ou o estado. Então no primeiro o código de substring()
atuará sobre o texto "abc"
(proceduralmente atua no objeto), enquanto que no segundo você tem o texto "abc"
controlando o acesso ao código de substring()
(o objeto chama o procedimento).
Fora ajudar um IDE fragmentar mais facilmente o que pode fazer com o dado, muda muito pouco e chega ser bobagem brigar mais por um ou outro estilo. A orientação a objeto tem algumas vantagens, assim como tem desvantagens também, em outras partes.
Essa facilidade chega ser até pior porque muitas pessoas acham que o fato de ser fácil achar os métodos que o objeto pode executar não lhe obriga estudar a documentação, e ela acaba fazendo códigos muito piores. Pior, por querer fazer o que está na moda de qualquer jeito ela acaba fazendo o que não entenda.
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