Hoje esbarrei em um problema interessante ao tentar injetar um EJB em um recurso JAX-RS (no GlassFish 4.1, rodando a versão pré-instalada do Jersey).
@Stateless
public class MeuEJB implements MinhaInterface {
// código
}
@Path("caminho")
public class MeuRecurso {
@Inject
private MinhaInterface minhaInterface;
// código
}
Ao tentar acessar o recurso recebia um 500 Internal Server Error
dizendo que não haviam candidatos válidos para injeção da MinhaInterface
.
Tentando me aprofundar no assunto descobri que desde a versão 2.0 do Jersey ele inclui uma biblioteca de IoC chamada HK2. Esse container aparentemente não conhece nada a priori sobre os escopos nem do CDI nem do EJB.
Uma alternativa óbvia é fazer o lookup jndi manualmente. Além disso existem soluções com InjectionManager
e com SPI.
Dito isso, o próprio tutorial do Java EE 7 dá duas receitas para integrar JAX-RS com EJB.
Transformar o recurso em um EJB:
@Path("caminho") @Stateless public class MeuRecurso { @EJB private MinhaInterface minhaInterface; // código }
Transformar o recurso em um bean do CDI:
@Path("caminho") @RequestScoped public class MeuRecurso { @Inject private MinhaInterface minhaInterface; // código }
Ambas as alternativas funcionam corretamente. O que eu gostaria de saber do ponto de vista arquitetural (e prático) é: Quais as implicações de transformar meu recurso JAX-RS em um Stateless Session Bean ou em um CDI Managed Bean? Já foram definidas melhores práticas nessa frente?