Veja a documentação da função exit()
. De fato ela faz alguma limpeza quando é chamada, inclusive pode registrar algumas coisas para serem executadas quando ela é chamada. Se precisa que algo seja executado deve chamá-la. Mas lembre-se que a aplicação pode quebrar antes e ela não ser chamada mesmo que você queira.
Fora esta chama extra ela não faz nada demais. Sua aplicação não é dona da memória alocada por ela e o sistema operacional liberará tudo ao final do processo, então não importa onde aloque tudo será liberado.
Se tiver conexões em aberto é função de cada serviço perceber que não tem mais nada comunicando com ele e encerrar. Claro, é tudo controlado pelo sistema operacional de alguma forma e ele fará o encerramento de um jeito conveniente, mesmo que não ideal.
Por padrão entenda que tudo o que você aloca, deve desalocar o mais cedo possível, mas nunca antes de que deveria, e cada recurso adquirido externamente seja liberado (conexões por exemplo). Um código que não faz essas liberações cedo é um código errado por definição, até mesmo quando ele não causa erro. Todo malloc()
ou algo semelhante deve ser pareado com um free()
.
Por isso programadores de C sabem que, de forma geral, não deve alocar memória em outras funções, a alocação ocorre no primeiro lugar que ela precisa e assim a pessoa sabe que precisa dar um free()
ali, inclusive com controle para ter uma saída desta função por apenas um lugar. Gerenciar memória em C é extremamente difícil e por isso só use esta linguagem se tem total comprometimento com isto. Vá para outra linguagem se deseja facilidade para gerenciar memória. Porque complica muito quando não dá para manter esse controle simples de alocar/desalocar dentro da função, e tem vários casos assim, onde a alocação depende do tempo de vida de um objeto e não da função. Por isso uma das melhores invenções da computação foi o coletor de lixo.
Então é recomendável desalocar assim que possível e raramente precisa chamar exit()
. Ela não faz o que você acha.
Coloquei no GitHub para referência futura.